Origem: a primeira notícia que se tem sobre o coentro é a de que ele fazia parte dos compostos usados nos embalsamamentos no antigo Egito. Por isso, acredita-se que seja originário da região.
A verdade, no entanto, é que o tempero se tornou habitual em diversas culinárias, como portuguesa, mexicana, brasileira, andina, indiana, chinesa. Ele costuma ser amado ou odiado por causa de seu sabor característico e forte.
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Forma de uso: pode-se aproveitar as folhas, o talo e as sementes, que têm muitos óleos essenciais.
Agora, as folhas e o talo devem ser usados frescos, porque perdem o aroma quando secos. Já as sementes podem ser aproveitadas secas ou em pó, inclusive na composição de especiarias orientais, como o curry.
Com o que combina: refrescante, doce e picante, o coentro é empregado para dar o toque final em pratos com pescados, aves, arroz e também em massas, molhos e saladas. Seus talos aromatizam ensopados com legumes e feijões.
As sementes, por sua vez, têm um sabor adocicado, picante e intenso, que vai muito bem ao lado de carnes, linguiças, salsichas, saladas e picles, por exemplo.
Com o que não combina: as folhas, mais frescas, não se dão bem com carnes de sabor forte. Mas as sementes podem entrar até nas marinadas dessas carnes.
Benefícios nutricionais: o coentro estimula a digestão e ajuda o corpo a eliminar substâncias tóxicas. Um estudo promovido pela Heart Disease Foundation (Estados Unidos) mostra que ele facilita a excreção até de metais pesados e resquícios de antibióticos que ficam no organismo.
Fontes entrevistadas: Vanderli Marchiori, nutricionista e fitoterapeuta de São Paulo, e Rosângela Carvalho, nutricionista e fitoterapeuta do Rio de Janeiro