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Como escolher o melhor restaurante self-service

A Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor chama a atenção para aspectos que aumentam o risco de contaminações nesses locais

Por Thaís Manarini (texto) | Rodrigo Damati (ilustração)
10 Maio 2023, 18h57
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  • No restaurante do tipo self-service, bastante comum no Brasil inteiro, a comida fica à disposição para o próprio cliente se servir.

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    Pois a Proteste — Associação Brasileira de Defesa do Consumidor chama a atenção para aspectos que aumentam o risco de contaminações nesses locais.

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    Para a engenheira de alimentos Mylla Cardoso, técnica da entidade, há muita desinformação e más práticas por aí. “Não adianta evitar a salada e comer carne malpassada”, exemplifica.

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    Higiene

    O espaço como um todo deve ser muito limpo. “Um local sujo tem cheiro desagradável e pode atrair baratas, insetos e outros bichos”, nota Mylla.

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    Fora que, segundo ela, o desasseio no salão é mau sinal quanto às condições da cozinha. Verifique ainda se os funcionários que manipulam os alimentos usam touca e luvas. Quem está no caixa, mexendo com dinheiro, não deve chegar perto da comida.

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    Conservação dos alimentos

    Como eles ficam expostos o tempo inteiro, precisam ser protegidos de eventuais sujidades.

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    De acordo com Mylla, é essencial que haja uma cobertura em cima do balcão da comida — isso evita que as pessoas se debrucem sobre as travessas.

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    Além disso, pratos quentes devem ser mantidos acima dos 60° C por, no máximo, seis horas. Para os frios, a temperatura certa é abaixo dos 10° C.

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    Qualidade e preparo

    Olho vivo em características como cor, textura, cheiro e sabor. Se provar algo suspeito, pare de comer e relate o ocorrido a algum funcionário do estabelecimento.

    Se você não estiver acostumado a frequentar determinado restaurante, a técnica da Proteste orienta evitar itens crus e malpassados, porque existe a probabilidade de contaminação por micro-organismos.

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    Comentários e dúvidas

    Para uma escolha acertada, a Proteste indica ler avaliações de outros clientes — elas costumam ser encontradas em redes sociais, no Google e em páginas como o Tripadvisor.

    Caso você tenha dúvidas sobre certas questões (da maneira de higienizar os alimentos à temperatura das travessas), não deixe de expô-las.

    “O restaurante não pode se ofender. É uma questão de segurança”, frisa Mylla.

    Consumidor também tem deveres

    Quem frequenta o self-service precisa ter noção de algumas regrinhas de etiqueta.

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    Não falar enquanto se serve é uma das principais, já que pode voar saliva na comida, elevando o risco de doenças transmissíveis.

    Outra atitude bacana é lavar as mãos antes de começar a pegar a comida. “Inclusive, o estabelecimento precisa oferecer um ambiente para essa higienização”, diz Mylla.

    + LEIA TAMBÉM: Comida de época: por que respeitar a sazonalidade dos alimentos

    Perigo à vista

    Deslizes na conservação da comida e na limpeza do local são prato cheio para a proliferação de bactérias e outros micróbios. E eles podem desatar quadros de vômitos, diarreia, dor abdominal etc.

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    “Dependendo da pessoa, as consequências podem ser graves”, alerta a engenheira de alimentos da Proteste. Ela indica cuidado dobrado com grávidas, crianças, idosos e indivíduos com a saúde debilitada.

    Muita opção, pouco equilíbrio?

    O self-service pode ser um convite a exageros, mas não precisa ser assim

    Quando isso ocorre, os pratos ficam enormes. Então, não espere a fome se tornar absurda para ir ao restaurante.

    Para não ser surpreendido e pegar um pouco de tudo, avalie as opções antes de montar a refeição.

    Deixe para bater papo só quando chegar à mesa. Na fila, evite distrações ao fazer suas escolhas alimentares.

    Em vez de pegar salada e, depois, voltar para se servir das opções quentes, coloque tudo em um prato só.

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