A alimentação auxilia mesmo a prevenir infartos?
Entenda o papel exato das refeições na saúde cardiovascular
Não é o caso de condenar sumariamente uma escapada à lanchonete no fim de semana para comer um hambúrguer. Nem considerar pecado sem perdão degustar uns docinhos vez ou outra. O perigo, como sempre, está no excesso. Mas numa coisa você pode apostar: o bom funcionamento das artérias está relacionado, sim, àquilo que a gente come. E não se trata só de ficar preso a proibições para evitar o ganho de peso. Já sabemos que ficar em paz com a balança ajuda a manter o coração saudável, mas mais importante é saber fazer as escolhas à mesa, maneirando em alimentos cheios de gordura saturada, açúcar e sal, e caprichando naqueles que são aliados dos vasos.
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Uma boa pedida é se orientar pelo equilíbrio da dieta mediterrânea. Não é de hoje que esse menu que privilegia azeite de oliva, peixes, oleaginosas e vegetais vem sendo investigado pelos cientistas, e os resultados comprovam seu poder de baixar o risco cardiovascular.
Doses generosas de frutas, legumes, cereais integrais e lácteos magros compõem a base de outro modelo de cardápio protetor do coração, a dieta Dash. Essa sigla vem de uma expressão em inglês que, traduzida livremente, significa “dieta para combater a hipertensão”. A fórmula de sucesso envolve potássio, cálcio e magnésio — minerais que regulam o ritmo cardíaco e a contração dos vasos. De quebra, quando não se extrapolam os limites calóricos, a dieta, associada a exercícios, promove a perda de peso e o melhor controle do colesterol, dos triglicérides e da glicemia