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Vem aí novidades para tratar e diagnosticar o glaucoma

Em breve, teremos mais alternativas para enfrentar uma das doenças que mais causa perda de visão. Aproveite o Dia de Combate ao Glaucoma para conhecê-las

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 29 Maio 2018, 14h17 - Publicado em 26 Maio 2018, 08h38

No Dia de Combate ao Glaucoma, a SBG (Sociedade Brasileira de Glaucoma) anuncia a criação de novas diretrizes para o tratamento e diagnóstico da doença que acomete os olhos e provoca cegueira. O documento abrange as descobertas científicas mais recentes sobre o tema e servirá de guia para a incorporação de novos procedimentos tanto nos planos de saúde quanto na rede pública.

A ideia é também aproveitar a sazonalidade da data para aumentar a conscientização sobre o glaucoma, mal que atinge, estima-se, 3% da população brasileira. “E metade dos portadores não sabe que tem a doença, que só apresenta sintomas quando afeta a visão de maneira irreversível”, explica Wilma Lelis Barboza, oftalmologista presidente da SBG.

Na nova diretriz, que chegará aos oftalmologistas do país e ao site da SBG em junho, um dos principais destaques é justamente uma arma para o acompanhamento da evolução dessa condição. “Estamos falando da tomografia do nervo óptico, que é um exame extremamente útil, usado há mais de dez anos nos consultórios, mas que ainda não está coberto pelos planos de saúde”, conta Wilma.

Outros avanços incluídos no documento envolvem uma técnica cirúrgica feita com lasers. “Tivemos recentemente modificações que diminuem o trauma no olho do paciente e controlam melhor a pressão intraocular, que é a causa do glaucoma”, aponta a oftalmologista.

Mesmo assim, nenhum procedimento dá conta de devolver ao nervo óptico o seu funcionamento normal. Os tratamentos servem basicamente para frear o avanço da enfermidade. Ou seja, os danos são irreversíveis – por isso é importante conhecer bem a doença.

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O que é glaucoma

A doença é caracterizada por uma lesão no nervo óptico, responsável por transmitir luzes e cores ao cérebro. A responsável por esse dano costuma ser uma alta na pressão intraocular (PIO), que sobe quando há acúmulo do humor aquoso, fluido presente no olho.

Os fatores que levam a esse acometimento ainda não estão totalmente estabelecidos. O glaucoma e ele pode ocorrer na infância e no início da vida adulta, mas principalmente na terceira idade. “Entre os 60 e 80 anos, a incidência chega a 8%”, destaca Wilma.

Algumas questões, como histórico familiar, ter graus altos de miopia ou doenças crônicas, elevam o risco da encrenca.

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O problema é que o aumento da pressão não tem nenhum sintoma exceto as alterações na visão, que demoram para aparecer e, como vimos, não podem ser corrigidas. Em geral, estamos falando de um escurecimento do campo de visão, que vai de fora para dentro.

Por isso, o ideal é fazer exames periódicos no oftalmologista, que deveria medir a pressão intraocular em todas as consultas de rotina – não deixe de perguntar sobre o assunto. Acima dos 40 anos, as visitas a esse especialista devem ser frequentes (anuais ou combinadas com o especialista), mesmo que você não tenha quaisquer problemas para enxergar.

Caso o diagnóstico do glaucoma seja feito, o médico costuma receitar primeiro colírios de uso diário, que aliviam a pressão intraocular. Eis aí outra etapa difícil no controle do glaucoma.

“Como ele é assintomático, muitos pacientes abandonam o tratamento, que deve ser contínuo, por desconhecerem a gravidade do quadro”, alerta Wilma. Daí a necessidade de falar mais e mais sobre ele e suas consequências.

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