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Síndrome de Fournier: entenda essa doença grave

Apesar de rara, essa infecção pode levar a problemas sérios que exigem até mesmo cirurgia

Por Maurício Brum
11 mar 2025, 15h07
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Problema costuma começar com uma dor súbita na região genital (krakenimages.com/Freepik)
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A síndrome de Fournier é uma infecção que pode levar à necrose dos tecidos localizados na região do períneo, que fica entre a genitália e o ânus.

Mais comum em homens, esse problema de saúde também é conhecido como gangrena de Fournier ou fasceíte necrosante perineal.

Começar o tratamento o quanto antes é fundamental para evitar complicações graves e, para isso, identificar a doença adequadamente é o primeiro passo. Aprenda mais sobre a síndrome.

Como ocorre a síndrome de Fournier?

A síndrome de Fournier ocorre quando bactérias penetram na pele da região do períneo e se espalham com rapidez por ali.

Sofrer um trauma nessa parte do corpo costuma ser a principal porta de entrada para os micróbios que levam ao problema, mas a necrose também pode ocorrer como complicação de infecções urinárias, diabetes ou pelo uso de sondas, por exemplo.

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Quais os sintomas e como diagnosticar o problema?

A doença é caracterizada pelo aparecimento de uma dor súbita e muito forte na região genital, que costuma ser acompanhada de inchaço e sensibilidade no períneo e nas regiões vizinhas. A infecção costuma levar a quadros de febre.

Localmente, quando a pele começa a necrosar, podem se abrir feridas purulentas e malcheirosas.

Quando a ferida aparece, o diagnóstico geralmente leva em conta a avaliação física do paciente, analisando as características das lesões.

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Em estágios mais iniciais, quando ainda não houve necrose perceptível, o médico deve se amparar em exames de imagem como o ultrassom, além de testes laboratoriais para verificar a presença de infecção, além da coleta de amostras do tecido.

Como tratar a síndrome de Fournier?

O tratamento pode envolver uma combinação de antibióticos e cirurgia, dependendo do estágio do quadro.

Os medicamentos podem ser orais ou intravenosos, conforme a gravidade da situação.

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Já a cirurgia é necessária quando a doença avançou a ponto de produzir necrose. Nesse caso, é preciso retirar o tecido necrosado e, com frequência, algumas áreas aparentemente saudáveis ao redor, para evitar que a infecção persista e avance sobre outras áreas vizinhas.

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