Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Quantidade de espermatozoides caiu pela metade em 40 anos

Os homens de hoje têm um esperma bem "menos potente" do que os do passado. Veja como isso reflete na fertilidade e até na saúde em geral

Por Lucas Agrela (Exame.com)
2 ago 2017, 18h31

Os homens estão menos férteis em diversas regiões do mundo. Um novo estudo, publicado no jornal científico Human Reproduction Update, indica que a quantidade de espermatozoides diminuiu mais da metade em cerca de 40 anos – e soa o alerta para o que cada um de nós pode fazer para frear esse problema.

Os pesquisadores compilaram 185 estudos sobre fertilidade, feitos entre 1973 e 2011, com dados da América do Norte, Austrália, Europa e Nova Zelândia. A conclusão é de que a concentração de esperma caiu 52,4% e a contagem total teve uma baixa de 59,3%. Por ano, em média, a baixa foi de 1,4% na concentração do esperma. Além disso, a queda deve continuar no futuro.

“O fato de o declínio ser visto fortemente em países ocidentais indica que produtos químicos em uso têm um papel nessa tendência”, argumenta Shanna Swan, da Escola de Medicina Icahn do Hospital Monte Sinai (Nova York), uma das autoras do estudo.

Dados sobre a fertilidade masculina na África, na Ásia e na América do Sul não foram analisados por causa da pouca quantidade de estudos sobre o tema. Porém, a queda de espermatozoides seria menos acentuada nessas regiões – boa notícia para nós, brasileiros.

Continua após a publicidade

Em entrevista à BBC, Hagai Levine, epidemiologista da Universidade Hebraica de Jerusalém, em Israel, disse que é hora de tomar uma atitude para melhorar a fertilidade dos homens. “Por exemplo, estabelecer regulações melhores de produtos químicos produzidos pelo homem. E precisamos continuar com nossos esforços para combater o cigarro e a obesidade”, afirmou Levine.

Levine ainda destaca que outros estudos associam uma menor taxa de espermatozoides a uma maior mortalidade. Talvez porque a queda de concentração de espermatozoides tem ligações com diversos fatores, como a obesidade, o sedentarismo e condições ambientais – além do tabagismo.

Continua após a publicidade

No YouTube, Levine discursa sobre os resultados do estudo, em inglês. Confira a seguir:

 

Este conteúdo foi publicado originalmente na Exame.com

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.