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Hipertensão arterial: pressão 12 por 8 não é mais “normal”. O que muda?

Nova diretriz europeia indica acompanhamento mais atento para antiga faixa de normalidade. Risco de desenvolver hipertensão deve ser atacado desde cedo

Por Maurício Brum
21 out 2024, 17h30
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    Hipertensão pode ser assintomática (jcomp/Freepik)

    Uma nova diretriz da Sociedade Europeia de Cardiologia, divulgada em setembro, simplificou e mudou critérios relacionados ao diagnóstico da hipertensão. E a mudança que mais chamou atenção deu o que falar: a pressão 120 por 80mmHg (ou “”) deixou de ser considerada o nível normal.

    A partir de agora, a faixa de normalidade será até o 12 por 7. Segundo o argumento dos especialistas, a ideia é chamar atenção para a progressão do quadro, deixando claro que existe um estágio de pressão elevada que ainda não é enquadrado como hipertensão, mas já aumenta o risco futuro.

    Por enquanto, a diretriz vale oficialmente para a Europa, mas a tendência é que comece a ser empregada também em outras partes do mundo, inclusive no Brasil.

    +Leia também: Relatório mostra doenças cardiovasculares que mais matam no mundo 

    O que muda na prática

    A antiga diretriz contava com seis categorias, que iam do nível “ótimo” até a “hipertensão estágio 3”, passando por fases intituladas “normal” e “pré-hipertensão”. Agora, esse processo foi simplificado e são três degraus:

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    Todos os números consideram a medida em consultório, mas o documento enfatiza que é preciso levar em conta também os dados obtidos fora do contexto da consulta, diretriz que já existe no Brasil.

    O objetivo é evitar falsos diagnósticos, como a chamada hipertensão do jaleco branco, quando uma pessoa tem a elevação da pressão ocasionada pela presença do médico. Para isso, recomendam-se exames como o MAPA, que monitora a pressão por mais tempo.

    Outras recomendações

    Com as mudanças, a ideia é que o tratamento seja iniciado o quanto antes. Quem for identificado como hipertenso terá a recomendação de fazer o tratamento medicamentoso mais cedo, independentemente das mudanças de estilo de vida.

    Já pacientes com risco elevado de problemas cardiovasculares, como diabéticos e aqueles com histórico de infarto, podem ter que começar a tomar medicamentos mesmo se estiverem no grupo enquadrado como pressão arterial elevada — que inclui o outrora “normal” 12 por 8.

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    Segundo o consenso europeu, as mudanças buscam debelar os principais riscos associados à elevação da pressão ainda nos estágios iniciais, evitando que o problema seja subestimado. Doenças cardiovasculares estão entre as principais causas modificáveis de morte no mundo.

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