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6 coisas que você precisa saber sobre a automedicação

Esse hábito pode ser muito prejudicial à saúde. Fique por dentro dos principais riscos de se medicar sem orientação

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 23 jun 2017, 10h46 - Publicado em 26 jun 2014, 22h00

1. O uso de analgésicos pode mascarar doenças sérias

Eles são uma mão na roda: acabam com a dor rapidinho. Mas saiba que, ao invés de acabar com o problema, há o risco de você estar retardando o diagnóstico de um problema grave. Por exemplo, se você toma remédio diariamente para dor de cabeça, fique sabendo que a causa pode não ser a sua rotina estressante, mas encrencas como pressão alta, meningite e até tumores. “O mesmo vale para uma dor de estômago, que pode simular, na verdade, um problema cardíaco”, alerta o médico Victor Sato, do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, de São Paulo.

2. Errar na dose é grave

Se você é daquelas que decidem aumentar a dose do medicamento para potencializar sua eficácia, saiba que essa é uma prática pra lá de perigosa. “Tomar remédio sem orientação e em quantidades inadequadas aumenta a probabilidade de efeitos colaterais”, diz Victor Sato. Para ter ideia, o consumo excessivo de anti-inflamatórios pode acarretar problemas gástricos e até renais. Já os analgésicos elevam o risco de danos ao fígado.

3. Usar antibióticos sem necessidade pode tornar as bactérias resistentes

Apesar de ser proibido, muita gente consome antibióticos sem a prescrição de um médico. Pois saiba que o uso indiscriminado desses remédios abre portas para o surgimento de micro-organismos resistentes a eles. Isso ocorre porque os antibióticos matam tanto as bactérias do mal quanto aquelas que têm a função de proteger o corpo, a chamada flora bacteriana. No entanto, sempre sobram algumas – as resistentes. Na ausência do exército de defesa, esses micróbios se proliferam, de modo que aquele remédio não terá mais efeito. “E aí, será preciso usar medicamentos cada vez mais fortes”, avisa Victor Sato.

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4. Misturar é perigoso

A automedicação eleva o risco da chamada interação medicamentosa, que ocorre quando o princípio ativo de uma droga interfere na ação de outro medicamento. Alguns antibióticos, por exemplo, podem diminuir o efeito de sua pílula anticoncepcional. Por isso, além de não misturar por conta própria, você precisa sempre contar ao médico quais remédios você toma.

5. Corticoide não é brincadeira

Como têm ação anti-inflamatória, os corticoides prometem alívio rápido da dor de garganta à alergia de pele. E mais: podem ser adquiridos na farmácia sem a necessidade de receita. No entanto, abusar dessas substâncias – sem a orientação de um médico – não é recomendável. “Há maior propensão a infecções graves e também catarata, diabetes, insuficiência renal…”, diz o toxicologista Sergio Graff, da Universidade Federal de São Paulo.

6. Descongestionantes nasais podem aumentar a pressão

Isso mesmo: aquelas gotinhas que você pinga no nariz (e carrega na bolsa) não são tão inofensivas quanto parecem. É que elas carregam uma substância que é um potente vasoconstritor, que tem como objetivo contrair os vasos e facilitar, assim, a respiração. A questão é que seu efeito não se restringe à mucosa nasal e, se usadas em dose muito elevada, tendem a aumentar a pressão de vasos presentes em outras partes do corpo. Com isso, problemas como glaucoma, hipertensão e até derrame podem dar as caras.

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