Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

O que é um floppy baby?

Expressão em inglês é usada para denominar bebês com hipotonia. Saiba mais sobre essa condição que afeta os músculos e o que ela significa para a saúde

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 13 nov 2018, 11h47 - Publicado em 13 nov 2018, 10h30
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Já nos primeiros meses de vida, algumas crianças têm, digamos, músculos especialmente frouxos. Em inglês, esses pequenos ficaram conhecidos como “floppy babies”, ou bebês molengas, em tradução livre. Apesar do termo meio jocoso, a chamada hipotonia pode sinalizar questões de saúde importantes.

    Publicidade

    “Em geral, ela é associada à fraqueza dos músculos. O pescoço e o tronco ficam moles, gerando dificuldade para sustentar a cabeça e se sentar”, explica o neurologista e professor da Universidade de São Paulo (USP), Edmar Zanoteli.

    Publicidade

    Essa diminuição do tônus muscular, de acordo com o médico, não é um problema de saúde em si, mas um sintoma de doenças do cérebro, da medula, dos nervos ou dos próprios músculos. Essas chateações se dão normalmente por falta de oxigênio antes ou depois do nascimento, falhas na formação cerebral e causas genéticas.

    Contudo, ela pode aparecer devido a infecções, como zika e meningite. Ou ser uma consequência do nascimento prematuro – em decorrência de o desenvolvimento neurológico não ter se concluído ainda.

    Publicidade

    Os sintomas da hipotonia e o tratamento

    Há características que sugerem essa fraqueza muscular no bebê. Perceber que ele fica com os braços e as pernas em linha reta enquanto descansa é uma. Sentir que ele pode escorregar das suas mãos quando você o pega segurando sob as axilas é outra. Isso porque os bracinhos deles se erguem sem resistência.

    Continua após a publicidade

    E, como já dissemos, vale ficar de olho em uma dificuldade especial de a criança se manter sentada ou sustentar a cabeça.

    Publicidade

    A hipotonia é comumente diagnosticada durante o primeiro ou até o segundo ano de vida. Às vezes, ela chega a ser identificada na barriga da mãe. “Quando a mulher faz os exames do pré-natal, o ultrassom já mostra que a criança está se mexendo pouco”, explica Zanotelli.

    De qualquer jeito, caso haja alguma suspeita, os pais precisam levá-lo ao pediatra. Para bater o martelo sobre o problema por trás da hipotonia, será necessário realizar uma bateria de exames, que podem incluir tomografia, ultrassom do crânio, exame de sangue, eletroneuromiografia, testes genéticos…

    Publicidade
    Continua após a publicidade

    O tratamento, claro, vai depender da doença que está por trás da hipotonia. Mas, independentemente disso, o fisioterapeuta irá trabalhar em conjunto para ajudar o bebê a desenvolver músculos mais fortes e melhorar sua coordenação.

    E um recado: quanto mais precoce a detecção do quadro, maiores as chances de contorná-lo. Portanto, não deixe de conversar com o pediatra se suspeitar que o seu filho pode ser um floppy baby.

    Publicidade

    Fonte: Edmar Zanoteli, professor associado do Departamento de Neurologia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP).

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Domine o fato. Confie na fonte.

    10 grandes marcas em uma única assinatura digital

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo
    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 2,00/semana*

    ou
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    a partir de R$ 12,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.