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Como prevenir ou socorrer casos de intoxicação em crianças

Intoxicações por ingestão, inalação ou contato com a pele exigem cuidados específicos. Saiba como evitar ou tratar essas emergências

Por Alexandre Raith, da Agência Einstein*
Atualizado em 3 Maio 2021, 19h13 - Publicado em 3 Maio 2021, 10h14

Irritadas e impacientes com a pandemia de Covid-19, as crianças começam a buscar algo para fazer. Elas mexem aqui, fuçam ali, e às vezes dão de cara com medicamentos ou produtos nocivos. E a intoxicação pela ingestão, manipulação ou inalação pode ser muito perigosa.

A pediatra Renata Waksman, do Hospital Israelita Albert Einstein, lista as principais medidas de prevenção que os pais devem adotar:

  • Tenha em casa somente os medicamentos e produtos químicos que são utilizados rotineiramente e em pequenas quantidades
  • Procure comprar remédios e produtos de uso domiciliar que tenham tampa de segurança em suas embalagens
  • Guarde esses itens em armários altos e trancados, sem possibilidade de serem vistos ou alcançados
  • Mantenha os produtos nas embalagens originais. Nunca os coloque em vasilhames que podem causar confusão sobre o conteúdo
  • Após o término do uso, descarte a embalagem vazia de forma adequada

O comportamento dos pais também reflete na segurança dos filhos. Renata orienta a não tomar medicamentos na frente de crianças pequenas, uma vez que elas costumam imitar os mais velhos. Outra dica é ensiná-las a não ingerir quaisquer substâncias, a não ser que venham de um adulto que more na mesma casa. A medida evita que elas se intoxiquem quando estão com parentes ou amigos.

Mais uma dica da pediatra: na hora de dar um remédio para seu filho, não fale que é uma balinha ou um doce. “Deve-se explicar que é um remédio e que deve ser tomado somente quando precisar. Além disso, nunca medique sem orientação médica ou por sugestão de terceiros”, arremata Renata.

Como realizar os primeiros socorros em caso de intoxicação?

A pediatra sugere que, em primeiro lugar, os pais mantenham a calma. Se o produto foi ingerido, a orientação é procurar a bula do produto, verificar se contém informações sobre intoxicações acidentais e proceder como recomendado.

A especialista indica entrar em contato com o pediatra, o serviço médico, o centro de informações toxicológicas da região ou ainda com o próprio produtor, relatando o tipo do agente responsável.

“Nunca provoque vômitos na criança, pelo risco de engasgo e aspiração e por não promover a eliminação da substância em quantidade significativa”, ressalta Renata. “Nem ofereça leite, porque não tem efeito protetor do estômago e não minimiza o risco de intoxicação”, completa.

Também verifique se a criança está apresentando algum sintoma mais sério: parada cardíaca ou respiratória, convulsões, febre muito elevada, inconsciência, alucinações. Se sim, ligue para o serviço de emergências e peça apoio. Caso haja uma parada cardíaca ou respiratória, inicie as manobras de ressuscitação até que a equipe de resgate chegue.

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Se a criança estiver respirando, consciente e respondendo a estímulos, os pais podem levá-la ao pronto-socorro, juntamente com o produto causador.

Já no caso de intoxicação decorrente do contato com a pele, o indicado é tirar a roupa da criança e lavar o corpo inteiro em água corrente, com atenção para os locais onde o a substância se depositou.

Se a intoxicação aconteceu por inalação, o conselho é retirar a criança do ambiente contaminado pela liberação de fumaça ou gás tóxico. A seguir, verifique se ela está respirando. Se não, inicie as manobras de ressuscitação, pedir para alguém chamar o socorro e retirar as roupas, que podem estar contaminadas.

*Este conteúdo é da Agência Einstein.

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