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Bebês prematuros se beneficiam pra valer do contato com a mãe

Mais colo e menos incubadora: essa é a estratégia de um método consagrado que aposta no carinho materno logo nos primeiros dias após o nascimento da criança

Por Karolina Bergamo
Atualizado em 8 set 2017, 10h22 - Publicado em 3 Maio 2016, 13h26

O Método Canguru existe desde a década de 1990 — ele se propõe a, dentro do possível, reduzir o uso de máquinas e aumentar o tempo que o prematuro passa grudado no colo da mamãe. Só que, agora, uma revisão de 124 estudos da Universidade Harvard, nos Estados Unidos, mostrou o verdadeiro impacto dessa tática.

Em resumo, ela diminui a mortalidade entre os recém-nascidos em 36%. “O contato proporciona maior proteção térmica e anti-infecciosa para o filho”, explica o médico Adauto Barbosa, do Departamento de Neonatologia da Sociedade Brasileira de Pediatria. Não à toa, a investigação revela ainda que o risco de os nenês prematuros desenvolverem sepse (uma inflamação sistêmica e grave gerada por uma infecção) é 47% menor. “Além disso, a convivência próxima dá mais segurança aos pais”, arremata o especialista.

Por que é bom ficar grudado

  • Fortalecimento do laço entre pais e filho
  • Maior controle da temperatura corporal do pequeno
  • Aleitamento favorecido
  • Queda no risco de infecções

 

Como funciona o método canguru

1. Ao nascer

O prematuro permanece na UTI neonatal, mas os pais podem acariciá-lo. O colo divide espaço com a incubadora.

2. Pele com pele

Quando atinge 1,25 quilo e já respira sozinho, o bebê passa a ficar todo o tempo possível junto ao corpo da mãe.

3. Alta da UTI

O bebê está com ao menos 1,6 quilo? Então vai para o quarto, onde seguirá até alcançar 2 quilos.

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