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Doação de sangue: hemocentros precisam de voluntários durante o ano todo

No período de férias, feriados prolongados e festas de fim de ano, cai o número de doadores, o que deixa estoques dos bancos em situação crítica

Por Gianpaolo Bianchi, country manager da divisão de transfusão da Abbott no Brasil
29 jan 2025, 10h30
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Uma doação de sangue pode ajudar a salvar até quatro vidas (Foto: Raimundo Valentim/Tribunal de Justiça do Estado do Amazonas/Divulgação)
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A doação de sangue é um gesto solidário e que pode ajudar a salvar até quatro vidas, principalmente de pessoas que se submetem a tratamentos e intervenções médicas de grande porte e complexidade, como transfusões, transplantes, procedimentos oncológicos e cirurgias.

E, embora a tecnologia tenha transformado várias áreas da medicina — incluindo diferentes cuidados de saúde — alguns elementos essenciais que salvam vidas não mudaram, como a necessidade constante de sangue, já que não existe um substituto ideal.

Segundo dados do Ministério da Saúde, aproximadamente 1,4% da população brasileira doa sangue, o que representa 14 pessoas a cada mil habitantes.

Apesar dos índices terem subido após o período mais crítico da pandemia de covid-19, o número continua abaixo dos 2% ideais recomendados pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas). Por isso, continuar incentivando a doação de sangue é extremamente importante.

+ Leia também: Sangue: como otimizar um recurso tão nobre e escasso?

Além disso, uma pesquisa da Abbott realizada em 2021 para entender o perfil do doador revelou que, embora os brasileiros reconheçam a importância da atitude, eles ainda não compreendem bem o assunto. Entre as principais preocupações estão: não saber para onde vai o sangue e a quantidade coletada.

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Do total de entrevistados, apenas 19% afirmam ser doadores regulares (que doam, pelo menos, 1 vez ao ano). A maioria (48%) afirma que a ação não faz parte da rotina. A principal motivação para que as pessoas doem sangue são desastres ou acontecimentos que geram comoção pública.

Esse cenário reforça a importância de conscientizar a população sobre a ação, principalmente entre as gerações mais jovens. Nessa faixa etária, há maior necessidade de aumento no número de doadores. O declínio global na proporção de voluntários mais novos pode colocar em risco a sustentabilidade do suprimento de sangue.

+ Leia também: Doar é preciso: tudo sobre o universo dos transplantes de órgãos

Entre as táticas de engajamento possíveis, o Global Advisory Panel (GAP) sugere:

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  • Reforçar atitudes positivas em relação à doação voluntária de sangue e estilos de vida saudáveis
  • ​​Garantir uma experiência de doação segura, agradável e divertida
  • Afastar medos e ansiedades
  • Organizar eventos de doação em locais que maximizem a participação dos jovens
  • Incentivar a doação regular de sangue através de contato frequente.

Essas ações são imperativas para garantir que os bancos de sangue permaneçam abastecidos, especialmente em períodos críticos como o de férias e feriados, quando o aumento das viagens contribui para o crescimento das emergências nos hospitais do país, enquanto as doações caem.

Por isso, se você puder, reserve um momento para se tornar um herói anônimo e salvar vidas. A doação de sangue é um ato de generosidade e responsabilidade que pode fazer a diferença na vida de alguém.

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*Gianpaolo Bianchi é country manager da divisão de transfusão da Abbott no Brasil.

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