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Mers: entenda por que essa doença preocupa o mundo

A cada ano, esse vírus tem causado estragos em diversas partes do planeta. Muitos se perguntam: ele vai se globalizar? Saiba mais sobre essa ameaça.

Por Luiza Monteiro
Atualizado em 22 out 2016, 15h34 - Publicado em 15 Maio 2014, 22h00

O Mers-CoV, vírus causador da Síndrome Respiratória do Oriente Médio e membro da família dos coronavírus, surgiu em 2012 na Arábia Saudita e, desde então, já deu as caras em países como Coreia do Sul, Estados Unidos, Catar, Líbano, França, Itália e Reino Unido.

Esse agente infeccioso foi encontrado pela primeira vez em camelos, mas a forma de contágio entre seres humanos ainda não foi totalmente estabelecida. “Ela pode ocorrer em um contato próximo, mas ainda não se sabe qual é a origem da transmissão e o período em que ocorre”, explica a médica Nancy Bellei, da Sociedade Paulista de Infectologia.

Para complicar, nem todos os infectados apresentam sintomas – e não dá para saber se, nesses casos, o vírus continua sendo propagado. Quando a doença se manifesta, porém, a situação tende a ser bem grave. Os primeiros sinais são falta de ar, febre e um mal-estar geral. Aos poucos, a dificuldade de respirar se intensifica e o indivíduo tem de ser internado. É que o vírus causa uma senhora agressão às vias aéreas e aos pulmões. Estima-se que o índice de mortalidade seja de 30 a 40%.

Há risco de epidemia?

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Essa questão tem preocupado autoridades em saúde pública de todo o globo, inclusive no Brasil. Para Nancy Bellei, que também é professora de infectologia da Universidade Federal de São Paulo, o risco de a doença se espalhar pelo planeta é baixo. “Nos países da Europa e mesmo nos Estados Unidos, o número de casos foi pequeno e o problema, controlado”, avalia. Ela ressalta que, para prevenir uma epidemia, é fundamental que os indivíduos infectados sejam isolados e não tenham contato com outros pacientes em hospitais. “No Oriente Médio os casos têm aumentado provavelmente devido a uma dificuldade nesse controle”, opina a especialista.

Segundo o Ministério da Saúde, em 2013, três casos suspeitos de infecção associada ao Mers-CoV foram investigados em São Paulo. Felizmente, os testes deram negativos para o coronavírus. Mesmo assim, principalmente se for viajar para o Oriente Médio, trate de ficar atenta e se cuidar.

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