DDAH: guia do diagnóstico do distúrbio de déficit de atenção em crianças
O manual que norteia o diagnóstico do DDAH (distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade) nos pequenos ganhou uma versão atualizada
A Academia Americana de Pediatria apresentou as novas diretrizes que auxiliarão os profissionais a identificar meninos e meninas com o DDHA (distúrbio de déficit de atenção e hiperatividade).
A faixa de idade que pode ser diagnosticada passa de 6 a 12 anos para 4 a 18. Crianças mais novas se beneficiam de tratamentos comportamentais antes de iniciarem a vida escolar. Já os adolescentes, além de apresentarem uma melhora nos estudos, têm menos prejuízos na vida social. “A escola exige que o jovem desenvolva um método de organização, algo que é difícil para os mais ativos”, explica o neuropediatra Vinicius Scaramuzzi, de São Paulo. Para ajudá-los a driblar essa dificuldade, existem terapias que exercitam a concentração, facilitando o aprendizado.
Veja como os médicos flagram o problema
- Primeiro, é feito uma coleta de informação por meio de relatórios de familiares e professores;
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É feito, também, uma triagem de distúrbios, eliminando problemas como a dislexia;
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O médico avaliará todos os problemas que possam coexistir com o DDAH;
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Depois, será feita a verificação da faixa etária para adequar o tratamento;
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Por fim, o médico deve ajustar as doses de medicamentos.
Para cada idade, uma solução
De 4 a 5 anos
É recomendada apenas terapia. Remédios só entram em cena em casos extremos
De 6 a 11 Anos
De preferência, consultas terapêuticas e medicação. A escola deve ser avisada
De 12 a 18 Anos
O remédio deve ser prescrito com a concordância do adolescente