Agilidade e precisão são essenciais para garantir que qualquer transplante de órgãos seja bem sucedido. Os profissionais do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, sabem disso — e também conhecem o tamanho da fila de espera por um doador compatível.
Para que ela ande mais depressa, não basta conscientizar a população. É preciso que equipes multiprofissionais sejam treinadas para melhorar todo o processo, da constatação da morte cerebral ao acompanhamento adequado da cirurgia, passando pela comunicação com a família e o transporte do órgão.
Os detalhes, nesse caso, fazem toda a diferença. A partir dessa constatação, o Einstein desenvolveu vários cursos preparatórios. Lá, médicos, enfermeiras, psicólogos, nutricionistas e outros especialistas saem prontos para atuar nessa delicada operação.
Quem se especializa também pode integrar uma comissão que já está instalada em outros hospitais paulistanos. A ideia é identificar possíveis doadores e garantir que eles encontrem rápido quem mais precisa de um novo órgão.
A equipe ainda passa sua expertise adiante, recebendo alunos e residentes de diversas universidades para complementar a formação na área. O conhecimento multiplicado e seu efeito positivo na agilidade dos transplantes renderam ao Einstein o primeiro lugar na Categoria Saúde e Prevenção do Prêmio SAÚDE de 2010.
A décima edição da premiação, uma das mais respeitadas no setor, acontece em novembro desse ano. E você já pode votar nos seus finalistas favoritos. Escolha seus preferidos no https://mdemulher.abril.com.br/saude/saude-e-vital/vote-no-premio-saude-2015