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O fator de proteção solar (FPS) não é o único aspecto que importa ao optar por um filtro. Veja no rótulo se ele bloqueia tanto os raios UVB como os UVA. Caso pretenda ir à praia, confira na embalagem se o produto sai na água. E respeite os horários de reaplicação descritos pelos fabricantes.
UVB
Quanto mais próximo do meio-dia, maior sua intensidade. Essa variedade de radiação ultravioleta atinge a epiderme, a camada superficial da pele, causando inflamações agudas - são as queimaduras, ou eritemas. Ela pode lesar o DNA de certas células e, assim, financiar um câncer. -
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UVA
O comprimento de sua onda é maior do que a do UVB. Ela não deixa marcas imediatamente após a exposição, mas, por estimular a produção de radicais livres na derme, envelhece a pele e aumenta o risco de tumores, em especial o melanoma, versão mais agressiva dessa doença. -
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Infravermelho
Esquenta o corpo e penetra mais fundo na pele do que os outros raios - o que, atenção, não quer dizer que seja mais perigoso. Por ajudar a degenerar as fibras de colágeno, acaba tirando a elasticidade da pele, o que dá um aspecto flácido e envelhecido a ela. -
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Não se esqueça dos óculos com filtro em dias claros e, se você fica vermelho com facilidade, lance mão do protetor.
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Se não houver nuvens, permaneça na sombra ou bem protegido quando o sol estiver a pino. Tenha atenção ao pôr o pé na areia.
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Principalmente em dias de céu azul, tome todos os cuidados ao andar por aí entre as 10 da manhã e as 4 da tarde.
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Fique pouco tempo ao ar livre perto do meio-dia e sobre terrenos que refletem a radiação, como a areia. Use protetor e toda a vestimenta adequada.
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Evite se expor ao sol entre as 10 e as 16 horas. Mesmo com o tempo nublado, use chapéu, óculos escuros e roupas com FPS. Passe filtro.
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Boa Vista
Inverno - 11 (IUV extremo)
Verão - 12 (IUV extremo)
As mulheres dessa região, sobretudo as de Manaus e Belém, apostam bastante nas sombrinhas como um escudo contra os raios solares, segundo levantamento da empresa Johnson & Johnson. E fragrância é um fator determinante para a escolha dos filtros por ali. -
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Brasília
Inverno - 7 (IUV alto)
Verão - 14 (IUV extremo)
O Instituto Nacional de Câncer (Inca) afirma que essa é a região com maior incidência de tumores de pele não melanoma na ala masculina - são 124 casos para cada 100 mil homens. Aliás, esse é o câncer mais comum entre os dois sexos nesse pedaço do Brasil. Mas, segundo o estudo, as mulheres de Goiânia estão entre as que mais vestem luvas compridas para bloquear a radiação. -
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Florianópolis
Inverno - 4 (IUV moderado)
Verão - 14 (IUV extremo)
Porto Alegre
Inverno - 3 (IUV moderado)
Verão - 13 (IUV extremo)
É a vice-campeã em frequência de cânceres de pele não melanoma entre os homens (80 diagnósticos a cada 100 mil membros do sexo masculino). Em Porto Alegre, 78% das mulheres dizem passar o protetor solar em todas as épocas do ano. Esse foi o maior número encontrado entre as cidades avaliadas na pesquisa. E 35% das moradoras desse município afirmam usar o produto diariamente. -
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Fortaleza
Inverno - 10 (IUV muito alto)
Verão - 13 (IUV extremo)
Recife
Inverno - 9 (IUV muito alto)
Verão - 14 (IUV extremo)
Junto com o Norte, está entre as regiões com maior incidência de radiação ultravioleta ao longo do ano inteiro. E, em Recife, 96% das mulheres afirmam que a principal forma de se locomover é andando, o que as deixa expostas às consequências do sol. Ainda bem que, nessa cidade, 77% da população feminina alega usar protetores no verão, na primavera, no outono e até no inverno. -
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São Paulo
Inverno - 5 (IUV moderado)
Verão - 14 (IUV extremo)
Rio de Janeiro
Inverno - 5 (IUV moderado)
Verão - 14 (IUV extremo)
Tanto como no Sul, a intensidade dos raios solares varia bastante entre as estações. Se no inverno ela é moderada, no verão é extrema - em São Paulo, por exemplo, o pico de radiação do ano chega a superar o de cidades no Nordeste. Outro dado: de acordo com o levantamento da J&J, as moradoras do Rio de Janeiro são as que mais dizem carregar filtro solar para o rosto - 53% delas fazem isso pra valer.
Fonte: Pesquisa "A divulgação do índice ultravioleta como prevenção de exposição ao sol", de Marcelo Corrêa. Os valores de inverno se referem a uma média de julho. Já os de verão, a uma de janeiro. Todos os dados foram obtidos em horários de máxima insolação. -
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"Os raios solares são a principal causa de câncer de pele no mundo", assegura Dolival Lobão Veras Filho, chefe da seção de dermatologia do Instituto Nacional de Câncer (Inca). "No Brasil, ele é muito incidente: corresponde a 25% de todos os tumores", diz. A alta proporção pode estar relacionada à crença de que, antes das 10h se pode tomar sol à vontade. "No nosso país, não é raro encontrar já antes desse horário uma incidência elevadíssima de raios solares", avisa Marcelo de Paula Corrêa, meteorologista e coordenador de mestrado em meio ambiente e recursos hídricos da Universidade Federal de Itajubá, em Minas Gerais. Via de regra, não existe horário ou local no Brasil em que dá para deixar o organismo completamente à mercê do sol.
Para Rafael Schmerling, oncologista do Hospital São José, em São Paulo "o conceito moderno de fotoproteção vai muito além de usar o protetor solar adequado". Ele engloba, por exemplo, a busca por guarda-sóis e sombrinhas de qualidade, capazes de refletir devidamente a energia vinda do sol; a tentativa de, em dias com céu azul, percorrer trajetos na sombra; o uso de roupas com fator de proteção solar, que impedem a passagem da maioria da radiação ultravioleta. A indústria também começa a oferecer comprimidos que, ao serem engolidos, aumentam a resistência contra os danos ocasionados pelo sol.
Acima de tudo, o conceito de fotoproteção envolve autoconhecimento. "Cada tipo de pele demanda cuidados específicos, que ainda variam de acordo com mudanças climáticas", garante Sérgio Schalka, coordenador do Departamento de Fotobiologia da Sociedade Brasileira de Dermatologia. Pessoas branquinhas e que queimam facilmente devem, claro, ter uma relação diferente com o sol em comparação com as de pele mais escura. Nada melhor do que conversar com um dermatologista para respeitar suas características e conviver sem medo com os raios luminosos.
Na galeria acima, saiba mais sobre os diferentes tipos e níveis de radiação solar e como é a incidência em cada região brasileira.