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Black Friday e Natal: cuidados nas horas das compras por causa da Covid-19

Esqueça as aglomerações típicas de fim de ano nas lojas. Em 2020, será preciso ter cautela por causa do coronavírus. Veja dicas para comprar com segurança

Por Maria Tereza Santos
27 nov 2020, 07h48

Estamos acostumados a ver lojas e shoppings abarrotados no fim de ano devido à Black Friday e às compras de Natal. Mas, em meio a pandemia, o ideal é ficar longe desse amontoado de gente para conter a transmissão do coronavírus.

Só que fugir das aglomerações típicas dessa época não é o único cuidado importante a ser tomado diante da Covid-19. Veja abaixo como se proteger:

Dê preferência às lojas online

A melhor forma de não aglomerar é comprando direto de casa. Essa é uma recomendação que os especialistas fazem desde o início da pandemia e que continua valendo para as festas do fim de ano.

Na hora de pegar a encomenda, não esqueça de higienizar as mãos antes e depois. E vale espirrar álcool ou um spray desinfetante no presente.

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O infectologista Marco Antonio Iazzetti, professor da Universidade Santo Amaro (Unisa), em São Paulo, admite que os estudos que investigaram a transmissão de Covid-19 por contato com objetos inanimados e superfícies são controversos.

Ainda não se sabe exatamente quanto tempo o Sars-CoV-2 sobrevive fora do corpo humano, nem o período que leva para ser inativado dependendo do material no qual está (papel, plástico, vidro, couro etc). No mais, parece que essa via de transmissão é menos importante do que a relacionada a tosses e espirros.

“Mas, em tese, é possível pegar a doença pelo contato com objetos contaminados. Por isso, se o consumidor quiser higienizá-los antes, não há problema nenhum”, orienta Iazzetti.

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Shopping ou loja de rua?

Como já dissemos, o ideal é evitar ambas as modalidades. Se você achar imprescindível fazer compras ao vivo e a cores, pode parecer mais seguro ir ao comércio de rua, que possui um maior fluxo de ar. Mas até isso é motivo de discussão.

“Nos shoppings, há um controle maior da circulação de clientes e lojistas e da quantidade de pessoas que estão entrando. Na rua é mais difícil que isso aconteça”, raciocina o infectologista.

Por mais que o risco de se infectar em um local fechado seja maior, a possibilidade de haver aglomeração em ruas cheias de lojas — como a famosa 25 de Março, no centro da capital paulista — também é grande.

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Contudo, entre um shopping no qual é necessário pegar um ônibus para chegar e um estabelecimento perto de casa, sem grande circulação de pessoas ao redor, a segunda opção se torna mais viável.

Independentemente de qual local você for, lembre-se de ficar de máscara e levar seu frasco de álcool gel.

Os protocolos de segurança nas lojas

Não adianta aderir às medidas de higiene se dentro da loja os funcionários não fizerem o mesmo. “Verifique se os vendedores e repositores estão de máscara e se eles disponibilizam álcool gel aos clientes”, ensina Iazzetti.

Também é bom checar se há um controle da quantidade de indivíduos que estão entrando.

Alguns comércios não estão permitindo experimentar roupas e sapatos. Para aqueles que estiverem, vale perguntar aos funcionários se estão passando spray desinfetante nas roupas.

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“No caso dos sapatos, o risco de transmissão é muito baixo. Mas os funcionários podem oferecer meias descartáveis para que o cliente se sinta seguro na hora de provar”, afirma Iazetti.

Dia e horário das compras

Antes de 2020, recomendava-se não deixar as compras de fim de ano para a última hora para fugir das longas filas. Hoje, essa orientação serve para proteger a saúde.

“Quem não tiver a possibilidade de fazer compras pela internet, que já comece a providenciar os presentes dos parentes e familiares agora”, sugere Iazzetti.

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Outra dica do professor é, se precisar ir até a loja, não enrolar. Ou seja, defina o que quer adquirir mesmo antes de chegar, cumpra sua missão e vá embora. “Não é hora de ir ao shopping para ficar ‘batendo perna’. Seja objetivo”, brinca o expert.

Além disso, priorize horários nos quais a chance de aglomeração é menor. “Evite os horários pós-trabalho ou os fins de semana. E não vá em grupo”, orienta o médico.

A forma de pagamento

Por fim, dê preferência ao cartão em vez do dinheiro em espécie. “Hoje, há a opção de pagamento por aproximação com código QR pelo celular e aplicativos de carteira digital”, conclui Iazzetti. É a tecnologia dando uma mão em nome de compras mais seguras.

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