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Bichos que ajudam na recuperação de pacientes em tratamentos

Coelhos, cães, gatos, tartarugas e até peixes estão entrando na receita médica. Sim, a convivência com esses animais ajuda na recuperação de pacientes

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 7 jun 2017, 18h46 - Publicado em 27 nov 2011, 22h00
Bichos que ajudam na recuperação de pacientes em tratamento médicoVocê sabia que os gatos são bem-vindos contra a solidão?
Foto: Dreamstime

Ninguém nega: animais de estimação são ótimos companheiros. Por isso reforçam a saúde de seu dono. Esse poder terapêutico está chamando a atenção dos cientistas. É o caso de pesquisadores da Universidade de Warwick, na Inglaterra, que acompanharam 70 mulheres vítimas de câncer de mama. A convivência com bichos lhes trouxe conforto emocional, ajudando no tratamento.

A psicóloga e veterinária alemã Hannelore Fuchs, radicada em São Paulo, acredita piamente nesse efeito. Tanto que teve a idéia de recrutar coelhos, tartarugas e cães para visitar crianças doentes. Daí surgiu o projeto Pet Smile, uma terapia mediada por animais. Desde 1997 a iniciativa tem acelerado a recuperação de garotos internados na ala pediátrica do Hospital Nossa Senhora de Lourdes, na capital paulista. “Os bichos deixam o ambiente descontraído”, nota Hannelore.

Especialidades médicas

Os cachorros são excelentes contra problemas cardiovasculares. Um estudo da Universidade de Nova York, nos Estados Unidos, prova que conviver com eles abaixa a pressão arterial. O cardiologista Elias Knobel, de São Paulo, confirma: “Seu dono fica mais feliz e assim os hormônios do estresse não ameaçam tanto as artérias”. Há outro detalhe: grande ou pequeno, todo cão precisa passear. E a saúde de quem o segue segurando a coleira sai ganhando.

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Já os gatos são bem-vindos contra a solidão. “Para os idosos, cuidar de um pequeno animal pode ser um estímulo cognitivo”, opina o geriatria Flávio Chaimowickz, de Minas Gerais. A visão de um aquário cheio de peixes e dos passos lentos da tartaruga são boas pedidas para quem quer relaxar.”Esta última também é aliada em trabalhos com crianças que têm dificuldade de locomoção e concentração”, conta Hannelore.

Cuidado com o bicho

Nem todo mundo pode ter um pet em casa. “Pessoas mais sensíveis sofrem com alergias respiratórias”, avisa o clínico geral Arnaldo Lichtenstein, de São Paulo. E não é só o pêlo o grande vilão. “Ácaros e poeira se depositam na pele do animal”, completa. A dica de Lichtenstein é não deixá-lo no quarto. Além disso, o médico ressalta a necessidade de levá-lo regularmente ao veterinário e manter suas vacinas em dia.

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