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Acupuntura para quem tem Parkinson

Estudo brasileiro mostra que o tratamento com agulhas pode aliviar sintomas da doença

Por Redação Saúde é Vital
Atualizado em 22 out 2016, 18h35 - Publicado em 23 ago 2016, 09h09
Fábio Castelo
Fábio Castelo (/)
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O fisioterapeuta Leandro Turati já atendia pacientes com Parkinson, mas notou que, apesar de eficientes, as intervenções fisioterápicas não atendiam 100% as expectativas dos portadores da doença. Então, em sua dissertação de mestrado, decidiu testar o uso da medicina tradicional chinesa no tratamento da condição. 

Para o trabalho, que foi conduzido na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), no interior de São Paulo, ele escolheu trabalhar com a chamada craniopuntura de Yamamoto, uma modalidade que foca principalmente em distúrbios neurológicos e musculares – para ter ideia, as agulhas são introduzidas no escalpo do paciente. 

Turati selecionou cinco voluntários e os avaliou antes e depois de vinte sessões da craniopuntura – ocorreram duas por semana. Segundo a terapeuta ocupacional Heloisa Gagliardo, professora da Unicamp e orientadora da pesquisa, o tratamento foi realizado com base nas principais queixas dessas pessoas. Ao final do processo, os pacientes relataram uma melhora em relação aos movimentos, ao aumento da flexibilidade e à diminuição da dor.

“Verificamos uma evolução positiva em quase todos os quesitos analisados”, reforçou o fisioterapeuta, em entrevista ao Jornal da Unicamp. De acordo com ele, esses resultados podem contribuir para a qualidade de vida dos portadores de Parkinson, um problema crônico e degenerativo. Mais: o tratamento pela medicina tradicional chinesa possui poucas contraindicações e efeitos colaterais mínimos. Sem contar que pode ser associado a remédios ou técnicas de fisioterapia. 

 

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