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Selênio, o mineral da castanha-do-pará, reduziria o risco de osteoporose

Estudo chinês sugere que incluir fontes desse nutriente no cardápio ajuda a preservar a saúde dos ossos na maturidade

Por Chloé Pinheiro
Atualizado em 6 dez 2019, 17h15 - Publicado em 6 dez 2019, 16h06

Depois dos 50 anos, uma em cada três mulheres e um em cada cinco homens terá osteoporose, doença que enfraquece o esqueleto, provoca fraturas e diminui bastante a qualidade de vida. E não é só o consumo de cálcio que ajuda a evitar esse problemão: o selênio, um mineral abundante na castanha-do-pará, pode reduzir o risco dessa doença.

Pelo menos é o que aponta um estudo com 6 267 pessoas na China, com idade média de 52 anos (42% eram mulheres). Os pesquisadores avaliaram a incidência de osteoporose, a alimentação e outros fatores de risco conhecidos para o enfraquecimento da ossatura. Com base em questionários alimentares, foi possível inferir a quantidade de selênio ingerida pelos voluntários.

No fim, quase 10% da turma sofria com osteoporose — 2,3% dos homens e 19,7% das mulheres. Mas aí que está: os sujeitos que capricharam no consumo de selênio possuíam uma probabilidade menor de serem acometidos pela doença, mesmo quando sexo, idade e índice de massa corporal (IMC) foram considerados.

Segundo o levantamento, quanto maior a ingestão do mineral, menor o risco.

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Por que o selênio afastaria a osteoporose?

O estudo é um dos primeiros a explorar esse elo. Ele apenas compara a incidência da enfermidade com o consumo de fontes de selênio. Trata-se, portanto, de uma pesquisa observacional, que não define se o mineral de fato protege o esqueleto, ou se haveria algum fator escondido por trás dessa relação.

Contudo, o selênio é reconhecidamente um poderoso antioxidante, capaz de combater o excesso de radicais livres no organismo. E há evidências anteriores de que os tais radicais livres contribuem para a osteoporose.

Além disso, esse nutriente parece inibir substâncias inflamatórias que também colaboram para a perda de massa óssea.

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O lado B do selênio

Paradoxalmente, outra pesquisa citada pelos autores mostra que níveis exagerados de selênio seriam prejudiciais para a densidade óssea de mulheres na pós-menopausa. Mas apenas se o abuso vier acompanhado de uma deficiência de cálcio, mineral presente no leite e em vegetais verde-escuros.

Diante disso, convém não extrapolar o limite de uma castanha-do-pará por dia. Peixes, farinha de trigo, frango e ovos também contém a substância, mas em menor quantidade. Acima disso, vale seguir a recomendação de ingerir 1 mil miligramas de cálcio diariamente.

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Só um recado: o selênio não parece ser importante apenas para os ossos. Consumi-lo com frequência traz uma série de benefícios, como dá para ver clicando aqui.

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