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Radar da saúde: melhora na renda nem sempre se traduz em bem-estar mental

Estudo com participação do Brasil sugere que mudanças precisam ir além de programas de combate à pobreza. Veja este e outros destaques no nosso radar

Por Diogo Sponchiato
26 Maio 2022, 15h27

A ideia de que “pobre não tem depressão” já foi desacreditada faz tempo, mas será que programas de transferência de renda como o Bolsa Família (rebatizado pelo atual governo de Auxílio Brasil) melhoram os índices de saúde mental entre crianças e adolescentes mais vulneráveis socialmente?

Uma pesquisa liderada pela London School of Economics, na Inglaterra, fez uma análise a respeito com países da África e da América Latina. Embora em nações como o México o impacto desse tipo de iniciativa tenha sido positivo — a taxa de adolescentes com ansiedade caiu —, o mesmo efeito não foi observado no Brasil.

Segundo o estudo, cujo braço nacional ficou a cargo da Universidade Presbiteriana Mackenzie (SP), ainda que o Bolsa Família tenha sido fundamental para amparar pessoas em situação de pobreza, sobretudo no aspecto alimentar, não houve uma repercussão direta em questões comportamentais e emocionais, algo que pode (e deve) ser mais bem trabalhado pelo governo.

+ LEIA TAMBÉM: Pandemia tem impacto dramático na saúde mental dos mais jovens

ilustração de vírus e máscaras
(Ilustração: Luli Tolentino/SAÚDE é Vital)

Passado: 20 anos da Sars

O ano de 2002 foi marcado pelo aparecimento de uma doença respiratória grave causada por um coronavírus na China. Qualquer semelhança com a Covid-19 não é mera coincidência. O Sars-CoV-1, primo do vírus da atual pandemia (o Sars-CoV-2), foi o responsável pelo surto que disseminou pânico na Ásia. Não virou um fenômeno global, mas, algumas décadas depois, não daria para dizer o mesmo.

ilustração de pessoa comendo vários alimentos
(Ilustração: Luli Tolentino/SAÚDE é Vital)

Futuro: o mapa da nossa alimentação

O Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde da Universidade de São Paulo (Nupens/USP) chegou à marca de 100 mil brasileiros inscritos no NutriNet Brasil, estudo que conta com a participação de voluntários pela internet e poderá ser a maior investigação sobre o padrão alimentar da nossa população — e sua conexão com doenças crônicas. A meta é alcançar 200 mil brasileiros.

ilustração de ampola sobre o mapa do canadá
(Ilustração: Luli Tolentino/SAÚDE é Vital)

Um lugar: vacina plant-based no Canadá

Nem ovos nem células de origem animal. O Canadá aprovou o primeiro imunizante contra Covid-19 cujo processo de cultivo e manufatura depende de plantas — a matéria-prima é uma espécie parente do tabaco. A vacina foi criada pelo laboratório canadense Medicago e passou pelos testes de segurança e eficácia em pessoas de 18 a 64 anos.

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ilustração de menino com o número 36%
(Ilustração: Luli Tolentino/SAÚDE é Vital)

Um dado: só 36% dos meninos protegidos

Esse é o número de garotos de 11 a 14 anos que tomaram as duas doses da vacina contra o HPV entre 2013 e 2020 pelos cálculos da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm). É um dado alarmante se considerarmos que o produto é fornecido de graça a essa faixa etária pelo SUS e protege homens e mulheres de vários tipos de câncer — no pênis, no colo do útero, na vulva, no ânus, na garganta e na boca.

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+ LEIA TAMBÉM: O estado da arte das vacinas – onde estamos e para onde vamos

caricatura da escritora anna kavan
(Ilustração: Luli Tolentino/SAÚDE é Vital)

Uma frase: Anna Kavan

“Em vez do meu mundo, em breve ia haver somente gelo, neve, quietude, morte; acabava a violência, a guerra, acabavam as vítimas; nada a não ser silêncio glacial, ausência de vida. A conquista final da humanidade seria não só a autodestruição, mas a destruição de toda e qualquer vida; a transformação do mundo vivo num planeta morto.”

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Anna Kavan, escritora britânica, em Gelo (Fósforo – clique aqui para comprar), romance de 1967 sobre desastre ambiental, guerra e abusos contra a mulher (mais atual do que nunca)

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