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Tumores de pele agressivos podem ser tratados com imunoterapia

Essa classe de remédios que estimula as próprias defesas do corpo é a nova aposta contra a doença

Por Por Instituto Vencer o Câncer
Atualizado em 1 out 2018, 12h14 - Publicado em 8 jun 2018, 18h34

Os trabalhos apresentados nesta semana no Encontro Anual da Sociedade Americana de Oncologia, o evento mais importante sobre câncer no planeta, consolidaram o conhecimento médico sobre os tratamentos dos tipos mais graves de tumores de pele.

Para os casos de melanoma, a imunoterapia, que estimula o sistema imune do paciente a combater as células do câncer, e a chamada terapia-alvo, que ataca um ponto específico da célula cancerosa, foram os destaques nesse sentido.

As atualizações de pesquisas mostram que um terço dos pacientes tratados com imunoterapia continua com o câncer melanoma completamente controlado após quatro anos – um prognóstico bastante otimista, que não era conquistado num passado recente.

Na terapia-alvo, foi apresentada a atualização da combinação de dois remédios (encorafenib e binimetinib), que, juntos, revelam uma eficácia elevada no melanoma que tem a mutação para o gene BRAF (que faz as células do tumor crescerem mais rapidamente). O Instituto Nacional do Câncer (Inca) estima que, em 2018, teremos cerca de seis mil novos casos da doença no país.

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Em relação ao carcinoma de Merkel, um subtipo de câncer de pele bastante agressivo, que responde muito bem à imunoterapia, pesquisas apontaram que os medicamentos já conseguem manter o controle sobre a doença em 30% dos pacientes.

“No passado, o prognóstico era muito ruim e os pacientes apresentavam uma sobrevida de cerca de 12 meses. O tratamento era basicamente quimioterápico”, conta o oncologista Antonio Carlos Buzaid, fundador do Instituto Vencer o Câncer, médico dos hospitais BP – Beneficência Portuguesa e Israelita Albert Eintein, em São Paulo. “Hoje, com a imunoterapia, os resultados são muito positivos. Fora que ela proporciona melhor qualidade de vida do paciente”, ressalta.

Um dos medicamentos foi aprovado no Brasil para esse uso específico nesta semana. O avelumab se mostrou bastante eficaz nos estudos apresentados no congresso americano. É o primeiro tratamento indicado para carcinoma de células de Merkel metastático, considerado um tipo raro de câncer. Na Europa, um total de 2 500 pessoas são diagnosticadas com a doença a cada ano. Por aqui, ainda não há dados epidemiológicos específicos disponíveis.

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