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Febre amarela: número de mortes aumentam 5 vezes em uma semana

O surto da doença segue avançando e causando mais vítimas em estados como São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais

Por Jonas Valente, da Agência Brasil
Atualizado em 2 mar 2018, 16h55 - Publicado em 18 jan 2018, 11h36

Desde julho de 2017 já foram registradas 20 mortes por febre amarela no Brasil. A informação foi divulgada recentemente pelo Ministério da Saúde. O boletim epidemiológico anterior, do dia 8 de janeiro, mencionava quatro vítimas fatais da doença. Ou seja, os óbitos registrados aumentaram cinco vezes.

Quando considerados os casos confirmados (tanto o de pessoas que morreram quanto o das que superaram a infecção), o crescimento entre o boletim anterior e o atual também é representativo. No comunicado do dia 8, havia 11 ocorrências. No documento mais atualizado, o número saltou para 35, uma ampliação de 320%.

Mas atenção: todos os incidentes tem relação com zonas de mata, sendo ransmitidos pelos mosquitos Sabethes e Haemagogus. Não há notificação até agora da disseminação dentro de centros urbanos pelo famigerado Aedes aegypti. em áreas urbanas.

Como comparação, entre julho de 2016 e janeiro de 2017, foram listados 271 casos e 99 mortes, em um período marcado por um surto da doença.

Problemas à frente?

O número de episódios confirmados pode subir, porque há 145 outros em investigação por equipes de secretarias de Saúde. Os representantes do Ministério da Saúde evitaram falar em “surto”, mas classificaram o fenômeno como um “aumento de incidência da doença”.

A situação é mais grave nos estados de São Paulo (20 casos e 11 mortes), Minas Gerais (11 casos e 7 mortes) e Rio de Janeiro (3 casos e 1 morte). O Distrito Federal também reportou um caso que terminou em morte. Em razão do aumento dos casos, a Organização Mundial da Saúde classificou o conjunto do estado de São Paulo de área de risco e recomendou a viajantes para se vacinarem.

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Vacinação

O Ministério da Saúde informou que vai disponibilizar aos estados lotes de vacina para campanhas junto à população. Qualquer pessoa pode se imunizar, à exceção dos que estão em situações de contraindicação, como pacientes em tratamento contra o câncer, indivíduos com imunossupressão e pessoas com hipersensibilidade à proteína do ovo.

A vacina começa a fazer efeito em dez dias. Quem pretende se dirigir às áreas de risco deve se imunzar e esperar esse prazo antes de sair de sua cidade. Em São Paulo, a campanha com a dose fracionada da vacina será antecipada para o dia 29 e vai abranger dezenas de cidades.

No Rio de Janeiro, a previsão é que as ações sejam realizadas em 15 municípios, com meta de chegar a 10 milhões de pessoas. Já na Bahia, onde também há preocupação com a ocorrência da doença, a campanha focará oito municípios e buscará aplicar o medicamento a 3,3 milhões.

Apesar de tudo…

O medo da febre amarela é justificável. Mas evite tomar decisões precipitadas, principalmente no momento atual, quando os postos de saúde estão cheios. Se mora em um centro urbano sem qualquer registro de casos e não pretende viajar para zonas de risco nos próximos dias, considere – junto com um médico – a possibilidade de se imunizar depois.

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Também certifique-se de que não faz parte dos grupos especiais que precisam de um olhar mais atento antes de tomarem a vacina. Gestantes e pessoas com mais de 60 anos estão entre eles.

Este conteúdo foi publicado originalmente na Agência Brasil.

 

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