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Câncer de próstata: rápido diagnóstico aumenta as chances de cura

Doença é silenciosa e pode se transformar em metastática de forma rápida

Por Abril Branded Content
13 abr 2022, 14h24
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  • No Brasil, o câncer de próstata é o tumor maligno mais comum entre os homens, e o segundo tipo de câncer mais comum nessa população, ficando atrás apenas do câncer de pele não melanoma. Os dados são do Instituto Nacional do Câncer (INCA), que também informa que se estima a incidência de mais de 65 mil novos casos por ano entre 2020 e 2022, correspondendo a cerca de 29% dos tumores em pacientes do sexo masculino.

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    A próstata é uma glândula que se localiza na parte baixa do abdômen, no organismo masculino, logo abaixo da bexiga e à frente do reto. Ela envolve a porção inicial da uretra, tubo pelo qual a urina armazenada na bexiga é eliminada, e produz parte do sêmen. 

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    De acordo com o dr. André Sasse, oncologista membro do Grupo SOnHe e diretor médico do Instituto Radium de Campinas, por conta de sua posição, muitas vezes algum sintoma de hiperplasia benigna — problema urinário bastante comum — pode levar os pacientes a temer o diagnóstico de câncer. “Mas o câncer mesmo costuma ser bastante silencioso e só dá sinais de que está ali quando já está muito avançado”, ressalta.

    Diagnóstico precoce é fundamental

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    O especialista explica que o câncer de próstata é um nódulo que não causa sintomas, a não ser quando já está muito grande, causando compressão na região. Esse tipo da doença também muito comumente se torna metastático de forma rápida. “Por isso é tão importante fazer o rastreamento”, afirma.

    O câncer de próstata, apesar de estar também relacionado a questões como sedentarismo, obesidade e má alimentação, tem como principal causa o envelhecimento. “A partir dos 50 anos é recomendado que sejam feitos check-ups anuais, incluindo exames de sangue e o exame de toque retal. A princípio, essa checagem deve ser feita anualmente e, dependendo dos resultados, mantemos ou diminuímos a periodicidade.”

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    Se diagnosticado de forma precoce, conta o dr. Sasse, as chances de cura variam entre 90% e 95%. Nesses casos, o tratamento pode incluir cirurgia de retirada da próstata e radioterapia — com ou sem a adição de hormonioterapia.

    Quando o tumor já apresenta infiltração para fora da próstata, as chances de o paciente apresentar recaída no médio/longo prazo aumentam à medida que o tumor primário aumenta de tamanho ou de extensão para estruturas vizinhas; e, caso já tenha havido metástase, a doença não tem mais chances de cura. “Neste último caso, o que podemos fazer pelos pacientes é um controle da doença”, diz. 

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    Inovação no tratamento

    Para os casos mais graves do câncer de próstata, o foco dos médicos é na qualidade de vida do paciente. “Hoje, com as tecnologias desenvolvidas, conseguimos tratar o câncer de próstata metastático de forma contínua, como se fosse uma doença crônica. Os tratamentos podem funcionar por anos e mudaram a história do câncer metastático”, ressalta.

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     “Hoje, a ANS determina que os planos de saúde por ela regulados devem cobrir tratamentos infusionais e injetáveis contra o câncer, graças a mudanças que foram feitas na legislação. Mas os medicamentos orais ficaram de fora dessa regra e, assim, cada nova droga que chega ao mercado — e são muitas as inovações nessa área — precisa, além de ser aprovada pela Anvisa, ser avaliada separadamente pela ANS”, explica. 

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    Participação da população em consultas públicas

    O oncologista se refere à Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), responsável pela regulamentação dos planos de saúde. Recentemente, o órgão abriu uma consulta pública com o objetivo de ouvir a sociedade a respeito da inclusão de novos medicamentos no rol de cobertura dos convênios.

    A Consulta de número 95, especificamente, inclui medicamentos para o tratamento do câncer de próstata metastático sensível à terapia hormonal. O parecer preliminar da agência foi contrário à incorporação de todas as tecnologias avaliadas. Por meio da Consulta Pública, você pode opinar se concorda ou não com essa recomendação. Confira o passo a passo para participar:

    1. Clique neste link para acessar a página da Consulta
    2. Escolher seu posicionamento quanto ao parecer da ANS 
    3. Incluir um comentário no campo de ‘Justificativa’ 
    4. Clicar em ‘Incluir novo comentário’ e, em seguida, no botão ‘Continuar’
    5. Por fim, será necessário preencher um breve cadastro com seus dados e então clicar em ‘Enviar’.  

    Trata-se de uma oportunidade de contribuir com uma decisão que afetará milhares de pacientes. “Na minha opinião, o processo deveria ser mais acessível. Como médico, contribuo regularmente com as consultas públicas, porque sei da importância delas. Precisamos conscientizar a população para que todo mundo participe, questione e se incomode, para que possa haver mudanças”, conclui. 

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