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Até quando vai a campanha de vacinação da gripe e que grupos menos tomaram

A oferta da vacina contra o vírus influenza na rede pública está chegando ao fim. E a baixa adesão de certos grupos de risco preocupa as autoridades

Por Maria Tereza Santos
Atualizado em 18 out 2018, 17h36 - Publicado em 29 Maio 2018, 12h37

A campanha de vacinação contra a gripe foi prorrogada por causa da greve dos caminhoneiros, segundo o Ministério da Saúde. Agora os brasileiros dos grupos prioritários terão até o dia 15 de junho para ir ao posto de saúde e receber a vacina contra a gripe – falaremos mais dessa data daqui a pouco. Segundo o Ministério da Saúde, 21 milhões de pessoas que fazem parte do público-alvo não haviam recebido sua dose até o dia 24 de maio.

Por enquanto, o governo atingiu 60% da meta, que é imunizar 54,4 milhões de indivíduos pertencentes aos grupos de risco. São eles:

Idosos a partir de 60 anos

– Crianças de 6 meses a 5 anos de idade

– Trabalhadores da saúde

– Professores das redes pública e privada

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– Povos indígenas

Gestantes

– Puérperas (até 45 dias após o parto)

– Pessoas com doenças crônicas (asma, diabetes…) ou com imunossupressão

Até o momento, as crianças são a turma com menor índice de vacinação – só 46% recebeu a injeção. Cabe lembrar que, especialmente dos 6 meses aos 5 anos de vida, a gripe evolui com mais frequência para casos graves, que ameaçam a vida.

Já o público com a maior taxa de imunização é o das puérperas, com 74,2%, seguido pelos idosos (71%), trabalhadores da saúde (67,8%) e professores (67,7%). Entre os indígenas, a cobertura ficou em 53,5% e, nas gestantes, 51,8%.

“É muito importante que as pessoas do grupo-prioritário procurem os postos para se protegerem contra a gripe. A vacina é a medida mais eficaz para evitar a doença e garante proteção às pessoas com maior risco de desenvolverem sua forma mais grave”, ressaltou, em comunicado, Ana Goretti, coordenadora-substituta do Programa Nacional de Imunizações, do Ministério da Saúde.

Prorrogação da campanha

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o ministro da Saúde, Gilberto Occhi, informou que a campanha, originalmente marcada para terminar no dia 1o de junho, deveria ser estendida por pelo menos 15 dias devido à greve dos caminhoneiros. Segundo sua fala na reportagem, apesar de as doses já terem sido enviadas aos estados, parte da população não estaria conseguindo chegar aos postos de saúde em razão das dificuldades no transporte público.

A SAÚDE entrou em contato com a assessoria de imprensa do Ministério da Saúde sobre o possível adiamento do fim da campanha na manhã do dia 29 de maio, mas foi relatado que tal medida não estava confirmada. Na tarde do mesmo dia, o governo anunciou a mudança das datas.

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