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As brasileiras que se destacam no universo da ciência da saúde

Referências em suas áreas, elas são finalistas do Prêmio CLAUDIA, da Editora Abril

Por Da Redação
Atualizado em 3 jul 2018, 14h25 - Publicado em 15 set 2017, 17h14

Talvez você ainda não tenha ouvido os nomes Marilda Siqueira, Janice Zanella e Elisabete Dal Pino. Mas estão aí três cientistas brasileiras do mais alto gabarito. Não à toa, elas são finalistas da categoria Ciências da 22ª edição do Prêmio CLAUDIA, da Editora Abril. Nos últimos 21 anos, a iniciativa levantou, em diversas áreas, mais de 4,6 mil trabalhos – daí saíram 374 finalistas. Trata-se da maior premiação feminina da América Latina.

Das três concorrentes de Ciências neste ano, duas têm ligação íntima com o campo da saúde. Marilda Siqueira, por exemplo, está, desde 1990, à frente dos esforços mundiais para tirar a rubéola e o sarampo do mapa. E o trabalho da chefe do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (Fiocruz) rendeu frutos. Em abril do ano passado, nosso país recebeu da Organização Panamericana de Saúde (Opas) um certificado pela erradicação das duas doenças. Uma salva de palmas!

O caminho foi longo e árduo. Lá no início da década de 1990, cerca de 2,6 milhões de crianças morriam, por ano, por causa do sarampo. “Em poucos meses, organizamos no Brasil a maior campanha de vacinação já realizada no mundo”, afirmou a pesquisadora ao site do Prêmio CLAUDIA. “Ao final de 1992, 95% das crianças com menos de 14 anos foram imunizadas” disse.

Mas não dava para sossegar. Afinal, a doença poderia dar as caras novamente. Por isso, os últimos 25 anos foram marcados por trabalho intenso no sentido de vacinar e fazer rastreamento do vírus. A experiência nessa seara inspirou ações para lidar também com a rubéola, doença associada a complicações.

Já Janice Zanella, chefe-geral do centro de pesquisas da Embrapa Suínos e Aves, lida com as doenças transmitidas dos animais para os seres humanos (e vice-versa). Está aí uma das grandes preocupações dos dias de hoje. Ora, o aumento da produção de carnes e ovos resulta em fazendas abarrotadas de bichos – situação mais do que apropriada para a proliferação de micro-organismos potencialmente perigosos.

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“Nosso grande desafio é garantir a segurança do alimento tanto em grandes unidades produtivas, que abatem cerca de 15 mil animais por dia, como nas pequenas, que carecem do aparato ideal”, comentou a veterinária ao site do Prêmio CLAUDIA.

O grande foco de Janice são as doenças respiratórias em porcos e galinhas. Tanto que conduziu pesquisas com o vírus influenza, que está por trás da gripe que acomete tanto humanos quanto animais. Na época em que se deu uma pandemia da doença, a veterinária fez parte do grupo que criou o antígeno usado nos bichos.

Atualmente, Janice representa o Brasil no projeto de vigilância global da influenza em suínos da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE, na sigla em francês).

 

 

A terceira concorrente não lida diretamente com saúde. Trata-se da astrofísica Elisabete Dal Pino, professora do Departamento de Astronomia da Universidade de São Paulo e integrante do Comitê de Astrofísica de Alta Energia da União Internacional de Física Pura e Aplicada. Ela é líder brasileira de um projeto internacional para a construção do maior observatório astronômico para detecção de raios gama.

“A expectativa é de que, com o aparato, batizado de Cherenkov Telescope Array, seja possível investigar, por exemplo, buracos negros ou matéria escura, que ainda suscitam muitas dúvidas à ciência”, explicou a cientista, que, desde pequena, acha intrigante questões como “por que estamos aqui”, “de onde viemos” e “pra onde vamos”.

Para saber mais sobre as finalistas no site do Prêmio CLAUDIA, não deixe de ir até o site da premiação. E, mais importante, não se esqueça de votar na trajetória e no trabalho que achar mais inspiradores.

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