Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Amigos e familiares influem no tratamento contra câncer de mama

O tipo de terapia que a mulher seguirá muitas vezes é discutido com pessoas próximas. Por isso, elas também precisam estar informadas

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 14 fev 2020, 18h26 - Publicado em 9 jul 2017, 14h00

Uma mulher que recebe um diagnóstico precoce de câncer de mama tem uma vantagem considerável (além do fato de a doença não estar em estágio avançado, claro). Ela não precisa ter tanta pressa para iniciar o tratamento, o que dá mais tempo para médico e paciente ponderarem sobre o melhor tipo de intervenção. Mas os dois não são os únicos que fazem parte do processo de decisão, como indica um estudo recente da Universidade de Michigan, nos Estados Unidos.

O levantamento, feito com mais de 2 500 voluntárias com tumores iniciais na mama, aponta que metade das entrevistadas listou pelo menos três indivíduos que as ajudaram na definição da terapia; 20% elencaram duas pessoas; 20% citaram um ente querido e apenas 10% não relataram qualquer tipo de assistência nesse quesito.

Mais do que o apoio em si, essa rede é fundamental porque está associada a uma maior deliberação sobre os recursos disponíveis, o que sugere que as pacientes estão colocando na balança os prós e contras e analisando com cuidado todas as possibilidades.

 

 

“É necessário que os médicos reconheçam que as mulheres envolvem outros sujeitos em seus pareceres relacionados à saúde. E é importante que esses grupos também tenham acesso aos dados sobre as opções recomendadas”, diz a epidemiologista Lauren Wallner, autora da pesquisa.

A especialista propõe que os médicos incorporem a família e os amigos nas conversas, entreguem materiais de consulta para todos e providenciem informações que podem ser discutidas depois da consulta. Tudo isso, obviamente, respeitando as vontades de quem receberá o tratamento.

Lauren reforça que a luta contra o câncer não precisa (e nem deveria) ser solitária: “Aquelas que acabam de receber o diagnóstico dessa condição frequentemente ficam assustadas e sobrecarregadas. Ter outro indivíduo para ajudá-las a processar as alternativas é essencial”.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.