Segundo a Organização Mundial da Saúde, 10 milhões de brasileiros sofrem hoje com artrose no joelho, condição que causa dor e limitação. Em estado grave, não raro é preciso colocar uma prótese no local. Sorte que a tecnologia nessa seara não para de avançar.
Segundo o ortopedista Marco Demange, chefe do Grupo de Cirurgia do Joelho do Hospital das Clínicas de São Paulo, nosso país acaba de entrar na era das novas gerações desse tipo de recurso.
É que, em outubro de 2017, desembarcou por aqui o último lançamento da Johnson & Johnson Medical Devices, com a promessa de uma prótese que dá maior amplitude de movimentos e menos sensação de instabilidade.”Os novos design e material são os principais responsáveis por isso”, conta o médico. Segundo ele, outras marcas trarão modelos semelhantes já este ano.
Por que a idade é fator de risco
A partir dos 35 anos, nossa hidratação fica naturalmente prejudicada. “E isso favorece a degradação da cartilagem das articulações”, explica a médica Alessandra Masi, da Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia. É o estopim para a artrose. Fora o impacto que a articulação sofre ao longo da vida – ainda mais quando se está acima do peso.
Cuidados com o “joelho biônico”
No pós-operatório: é hora de gelo e fisioterapia. Evite almofadas sob a área para não dificultar a circulação.
Atenção à balança: perder peso é essencial para não sobrecarregar o joelho – mesmo com a prótese.
Mexa-se: após o fim da fisioterapia, é importante manter exercícios leves na rotina.
Nada de excessos: movimentos bruscos ou esportes intensos são contraindicados.