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Maratona faz bem ou não para o coração?

Um estudo britânico indica benefícios aos corredores. Mas essa pergunta sempre gera polêmica do ponto de vista de saúde

Por Goretti Tenorio
Atualizado em 6 ago 2019, 09h13 - Publicado em 6 ago 2019, 08h30

Dentro do universo das corridas, a maratona está entre as provas que mais desperta controvérias, pelo menos sob a perspectiva da saúde. Mas recentemente ela recebeu uma avaliação positiva de uma pesquisa apresentada durante o congresso da Sociedade Europeia de Cardiologia.

No estudo, 139 atletas seguiram um treinamento de 10 a 20 km por semana, ao longo de seis meses, para correr sua primeira maratona. Eles se submeteram a exames antes de iniciarem os treinos e 15 dias após correrem os 42 km.

A comparação dos resultados atestou uma diminuição na rigidez da aorta (artéria que passa pelo peito e o abdômen) e queda na pressão após a prova. A corrida rejuvenesceria as artérias em até quatro anos, com um risco 10% menor de AVC.

O curioso é que os benefícios se acentuaram entre os mais velhos. “A pesquisa mostra que o exercício aeróbico é eficaz no retardo do envelhecimento vascular”, analisa a cardiologista Luciana Janot de Matos, do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo.

Por outro lado, ela lembra que existem estudos evidenciando aumento nos níveis de enzimas ligadas ao infarto logo após um esforço do tipo. “O fato é que não é preciso correr maratona se o objetivo é ter saúde”, diz. “Mas quem faz provas assim é movido pela superação. Então, para uma corrida bem-sucedida, vale se guiar pelo triângulo treinamento, descanso e nutrição”, arremata.

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Ou seja, caso você deseja cumprir uma maratona, é fundamental se preparar adequadamente, de preferência com apoio de um profissional de saúde.

A repercussão da corrida nos músculos e nos ossos

“Alguns corredores de longas distâncias sofrem com tendinites nos joelhos e nos tornozelos”, observa o ortopedista Sergio Mauricio, de Niterói (RJ), ele próprio um maratonista. “Mas os estudos não apontam a corrida como fator de risco para artroses. O esporte até estimula a produção de líquido sinovial, responsável pela lubrificação da cartilagem”, contrapõe.

De novo, o diferencial é buscar apoio para não sobrecarregar as juntas. Para evitar lesões, também é bom abrir espaço para treinos como musculação e pilates, que trabalham músculos e tendões.

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