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Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito
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Atitudes que atenuam os males da poluição para a saúde cardiovascular

Os poluentes atmosféricos podem causar infarto, AVC e por aí vai. Mas um especialista conta o que pode amenizar os efeitos do ar sujo no coração

Por Dr. José Luis Aziz, cardiologista*
Atualizado em 14 out 2019, 18h57 - Publicado em 18 jun 2019, 18h52

São numerosos os estudos, nacionais e internacionais, que comprovam os males da poluição para o coração. Arritmias, aumento da pressão arterial, maior risco de aterosclerose, infartos e acidentes vasculares cerebrais (AVCs) são as consequências possíveis de um meio ambiente insalubre.

Não há dúvida de que a poluição se inclui, cada vez mais, entre as causas de doenças cardiovasculares ou de sua piora. Tal ameaça, aliás, é agravada nos meses mais frios, quando costumam ocorrer as chamadas inversões térmicas, que concentram fumaça e outras impurezas do ar em baixa altitude.

Acontece que é difícil se defender dos altos índices de poluentes na atmosfera das grandes cidades brasileiras, até porque não têm sido adotadas políticas públicas eficazes para combatê-los. Assim, resta adotar medidas defensivas dentro das limitações existentes.

Uma tática que ajuda é manter a casa fechada nos dias de maior poluição do ar. O mesmo se aplica aos veículos. O ideal é deixar o ar-condicionado ligado e sempre com o filtro limpo.

Caminhadas e exercícios em ruas e avenidas com trânsito elevado são desaconselháveis, pois o esforço físico aumenta o fluxo respiratório, intensificando a inspiração do dióxido de carbono emitido pelos automóveis. É muito comum ver pessoas correndo em canteiros de avenidas ou fazendo esporte em espaços adjacentes, em áreas de alta emissão de carbono. Isso deve ser evitado – prefira ambientes mais calmos.

Indivíduos com alguma doença cardiovascular ou que já têm fatores de risco, como obesidade, diabetes, hipertensão, vida sedentária, colesterol e triglicérides altos, devem redobrar tais cuidados. Esses problemas, somados à poluição, podem ter efeito mais grave.

Tabagismo, nem pensar! Esta é uma “autopoluição” do organismo, com efeitos ainda mais nocivos se misturada à do ar.

Em todas essas questões, há algo crucial: se não temos cidades ambientalmente limpas, podemos, sim, manter nosso organismo despoluído. Como? Mudando nossos hábitos de vida e alimentares, realizando controle médico periódico, vencendo o sedentarismo, não fumando e não consumindo álcool de maneira inadequada. Pessoas com vida e dieta saudáveis possuem mais condições de enfrentar a hostilidade ambiental do meio urbano.

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Como membros da sociedade, é legítimo e necessário que defendamos políticas públicas ambientalmente corretas e a melhoria da qualidade da vida. Porém, na esfera individual, ser mais saudável depende de uma atitude firme diante de nós mesmos e das pessoas que amamos!

*Dr. José Luis Aziz é cardiologista e diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

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