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Como as healthtechs já fazem a diferença na saúde dos brasileiros

Startups oferecem novas soluções tecnológicas para suprir demandas da população e ampliar o acesso a uma medicina mais preventiva

Por Fabiana Salles, diretora de engajamento de startups da Dasa*
29 jun 2022, 17h44

Inteligência artificial, telemedicina, 5G, internet das coisas, saúde 5.0, open health… Todos esses conceitos estão na mesa do setor de saúde (re)desenhando o presente e o futuro na forma como cuidamos do nosso bem-estar.

A transição digital impôs mudanças no comportamento social, assim como contribuiu para o avanço e a ampliação do acesso às novas tecnologias, tornando-se fundamental para o planejamento sustentável do ecossistema de saúde brasileiro.

Nesse contexto, as healthtechs – pequenas empresas inovadoras que atuam na área– têm um papel essencial na busca de soluções eficazes para o mercado e os pacientes, aprimorando a interface entre as instituições e os usuários, endereçando necessidades não atendidas e permitindo criar um sistema de saúde mais inclusivo e eficiente.

As novas tecnologias oferecidas pelas startups têm tudo para propiciar uma medicina mais preventiva, preditiva e personalizada. Um levantamento do segmento feito pela Liga Ventures, aceleradora de startups que as conecta a grandes empresas, identificou quase 400 healthtechs no país, distribuídas em 35 categorias.

Elas já atuam no setor de planos e financiamentos, desenvolvimento de dispositivos, realização de exames e diagnósticos, gestão de processos, agendamento de consultas, prontuário eletrônico, prescrição e triagem, além de munir usuários de orientações para o bem-estar físico e mental.

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Em 2021, os investimentos nessas empresas superaram os 600 milhões de reais, segundo dados do Inside Venture Capital, o que demonstra o interesse do mercado pelo potencial de inovação que elas trazem para o setor. O valor é o triplo dos aportes registrados no ano anterior.

As grandes empresas vêm atraindo as healthtechs para próximo de si, criando poderosas sinergias em busca de ferramentas, aplicativos e outras soluções inovadoras. A partir da aplicação da inteligência artificial, por exemplo, startups e companhias maiores podem criar algoritmos capazes de resolver questões de fluxo de exames ou auxiliar no laudo de métodos de imagem, numa escala muito acima da capacidade humana.

Cito dois cases concretos da DasaInova, Laboratório de Inteligência Artificial da Dasa, frutos de parcerias com healthtechs. O tempo de realização de tomografias foi reduzido para 20 minutos, com a mesma precisão do fluxo tradicional, com o uso de um algoritmo. Além de maior conforto para o paciente, a agenda do equipamento ficou mais flexível, ampliando o acesso ao exame para um número maior de usuários.

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Em outra ponta, a inteligência artificial permite ler centenas de exames de imagem e identificar, através da aprendizagem de determinados padrões, se o laudo precisa ser priorizado por indicar um possível tumor. Dessa forma, o diagnóstico será realizado precocemente, possibilitando iniciar o tratamento de maneira mais rápida e aumentando a chance de um melhor desfecho.

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Referências como essas mostram como a simbiose entre grandes empresas e healthtechs é vantajosa para o sistema de saúde. O engajamento com as startups nos permite trabalhar em rede e acelerar a transformação da jornada de cuidado.

Essas iniciativas são baseadas na perspectiva da inovação aberta, ou seja, empreendendo recursos compartilhados entre a grande e a pequena empresa a fim de alcançar o resultado desejado, gerando benefícios para todos. A próxima era da saúde está sendo construída agora e certamente contará com a valiosa contribuição das healthtechs.

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* Fabiana Salles e diretora de Engajamento com Startups da Dasa e empreendedora no setor de saúde

 

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