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Antonio Lancha Jr, professor expert em atividade física e nutrição da USP e autor de livros como "O Fim das Dietas", ensina como emagrecer sem cair em promessas furadas
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Quando seu alimento favorito vira uma cilada para a perda de peso

A nossa comida predileta às vezes sabota o processo de emagrecimento. Mas não precisa ser assim, como mostra nosso colunista

Por Antonio Lancha Jr.
Atualizado em 24 abr 2020, 13h38 - Publicado em 29 jan 2020, 12h35

Sabe aquele dia puxado, que você chega em casa destruído e morrendo de fome? Assim que entra no lar, doce lar, já vem aquele pensamento: “vou me dar de presente um pote de sorvete [ou qualquer outra guloseima de sua preferência]”.

Essa tradicional permissividade dá mesmo um prazer imediato. Porém, com resultados indesejados a médio e longo prazo, principalmente se você quer emagrecer ou se manter magro.

Recentemente, um estudo demonstrou que esse consumo indulgente está associado à ingestão compulsiva de comida. Os autores inclusive detectaram o neurotransmissor envolvido no fenômeno e testaram esse modelo em ratos.

Resultado: os animais que tiveram esse mecanismo isolado biologicamente não repetiam esse consumo frequentemente. Traduzindo, quando consumimos alimentos prazerosos no intervalo de refeições principais (ou mesmo como uma refeição principal), “treinamos” nossa mente a buscar essas indulgências toda vez que estamos cansados, tristes ou com quaisquer outros sentimentos negativos.

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Então, o que fazer? A primeira regra é não deixar de consumir os alimentos que você adora. No entanto, crie uma rotina onde eles não serão os responsáveis por matar sua fome ou suas insatisfações emocionais. Do contrário, você só vai parar de comer quando encher seu estômago com esses alimentos, em geral mais calóricos.

Vou dar um exemplo prático. Imagine que um dos seus pratos prediletos seja um pudim. Ao invés de chegar em casa e se jogar no pudim, prepare antes uma refeição com calma. Inclua salada, pense na porção ideal de cada alimento etc. E, claro, programe para a sobremesa o seu tão desejado pudim.

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Essa tática associa o prazer de ingerir o doce com a refeição como um todo, e não com o consumo celibatário do pudim no meio da tarde. Com isso, ficamos menos vulneráveis a nos presentearmos com um único alimento gostoso (e repletos de calorias). A recompensa vem da refeição inteira, que contém diferentes ingredientes e que muda de um dia para o outro.

Estabeleça o prazer com o ritual das refeições, as etapas do preparo, a apresentação dos pratos e com o consumo deles — e não apenas com o ato de comer e se saciar. Eu abordei em detalhes esse assunto no livro O Fim das Dietas (quero esse livro).

O ritual da alimentação foi posto de lado com nossas urgências diárias. Nós tratamos as refeições como se fôssemos carros parando rapidamente no posto para abastecer (e, por vezes, com a gasolina mais barata). Não deixe isso sabotar a busca por sua vida saudável.

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