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Antonio Lancha Jr, professor expert em atividade física e nutrição da USP e autor de livros como "O Fim das Dietas", ensina como emagrecer sem cair em promessas furadas
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“Amanhã eu começo”: a armadilha da procrastinação para o emagrecimento

Veja como parar de adiar seu plano de perda de peso e finalmente atingir a forma física que você deseja

Por Antonio Lancha Jr.
Atualizado em 14 fev 2020, 17h17 - Publicado em 14 fev 2020, 17h16

Imagine algo que você já quis mudar na sua vida, mas pensou na sequência: “Amanhã eu faço”. Pensou? Então agora responda: você cumpriu o planejado ou postergou sua meta por mais um dia (ou vários)?

Estudos revelam que essa atitude humana de procrastinar a mudança de hábitos tem um resultado: em 86% das vezes, nós não fazemos nada. Esse comportamento se reforça em mecanismos de recompensa bem conhecidos no cérebro. Em resumo, a repetição de um mesmo padrão nos dá segurança e uma sensação de conforto.

Na prática, você pensa: “Amanhã vou acordar cedo e caminhar para começar meu projeto de emagrecimento”. Mas, no dia seguinte, a preguiça e a chance de dormir um pouquinho a mais entregam um resultado agradável e conhecido. Como então quebrar esse ciclo?

Algumas atitudes ajudam a fazer um novo padrão pegar no tranco, assim por dizer. No exemplo acima, podemos combinar a caminhada com amigos ou até contratar um personal trainer. Esse compromisso assumido gerará a energia de ativação necessária para romper o ciclo anterior de preguiça.

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Há ainda truques práticos e rápidos, que devem ser moldados caso a caso. No exemplo da caminhada matutina, uma boa é deixar seu celular (ou despertador) longe da cama. Isso porque, quando ele tocar — anunciando a hora de acordar —, você terá de se levantar para desligá-lo, o que minimiza o risco de cancelar a aula ou o encontro com os amigos.

Na alimentação, a lógica é a mesma. Imagine que você queira acabar com a mania de comer um chocolate todo dia após o jantar. Algumas dicas fáceis podem ser usadas: guarde o doce em algum lugar de difícil acesso trabalhoso (no alto de um armário, por exemplo). Se isso não for suficiente, coloque o chocolate em um pote fechado em cima do mesmo armário.

Com isso, quando surgir o ímpeto inicial de comer a guloseima, você terá tempo de refletir se não dá mesmo para aguentar a vontade em nome de um objetivo de médio e longo prazo, como emagrecer. Fora que, às vezes, o desejo surge porque o chocolate está ali na nossa cara — escondê-lo minimiza isso.

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Mudanças de hábitos são sempre desafiadoras. Elas requerem mais do que apenas força de vontade. Precisamos de uma energia importante que está dentro de cada um, mas que é coberta pelas recompensas da rotina atual. Essas estratégias prática que nos ajudam a sair das decisões automatizadas são valiosíssimas. Falamos sobre isso no livro O Fim Das Dietas (compre aqui).

Lembre-se que fazemos o que fazemos diariamente porque temos algum ganho. Pense qual o ganho que conquistará com uma alteração no cotidiano. Se ele for maior do que a recompensa do padrão atual, a mudança de comportamento terá mais chance de sucesso.

E não seja duro ou crítico demais. Evite pensamentos catastróficos, como “eu não tenho força de vontade” ou “eu não consigo”. Em vez disso, busque os meios que favorecem a mudança. Há vários, que você mesmo pode criar.

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