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O melhor presente de Dia das Crianças: estimular bons hábitos infantis

Médica manda uma mensagem para o Dia das Crianças sobre a saúde infantil - e sobre o impacto de bons hábitos nessa fase da vida

Por Ieda Biscegli Jatene, cardiologista pediátrica*
Atualizado em 12 out 2018, 08h02 - Publicado em 12 out 2018, 08h02

Neste Dia da Criança, muito além de presentes e mimos, é importante ter a consciência sobre como desenvolver, no âmbito de cada família, novas gerações mais saudáveis e menos suscetíveis aos riscos das doenças cardiovasculares. Para isso, é crucial, desde os primeiros anos, ensinar bons hábitos alimentares e práticas cotidianas corretas.

Os costumes desenvolvidos e arraigados na infância tendem a permanecer durante toda a vida. Por isso, cuide bem da alimentação, do sono e das atividades físicas dos seus filhos. Tal atenção, um verdadeiro gesto de amor e responsabilidade, representa um precioso investimento no seu futuro como adultos.

Estudo da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostrou que a obesidade infantil atinge hoje dez vezes mais crianças e adolescentes do que na década de 1970. Isso significa que o grupo de indivíduos entre 5 e 19 anos acima do peso saltou de 11 milhões, naquela época, para 124 milhões em todo o mundo – os dados são de 2017. No Brasil, 9,4% das meninas e 12,7% dos meninos estão obesos.

Outra pesquisa, essa realizada pela Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) em crianças e adolescentes na cidade de Campinas, também apontou dados alarmantes. Ela indica que 32% das crianças com 7 anos ou mais tem sobrepeso ou obesidade. O mais grave, segundo as projeções, é que, sem mudanças de hábitos, em menos de uma década a obesidade poderá atingir 11,3 milhões de crianças em nosso país.

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Sabe-se que a chance de uma criança com obesidade vir a apresentar hipertensão e diabetes ao longo da vida é significativamente maior do que crianças dentro do peso adequado para suas respectivas idades. A presente situação é preocupante. Se estratégias governamentais de grande impacto não forem tomadas, estaremos condenando futuras gerações a enfermidades que tiram a vida de mais 300 mil pessoas por ano no Brasil.

Além da educação diária, a força do exemplo tem imensa influência no comportamento dos filhos, em especial quando se manifesta desde os primeiros anos da vida. É preciso afastar das crianças o excesso de gorduras e sal, o consumo de refrigerantes e doces industrializados, o exagero de biscoitos e guloseimas… Uma alimentação diária equilibrada, com a presença de todos os nutrientes necessários e sem exageros, contribuirá muito para uma longa vida saudável.

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Também não se deve fumar perto de crianças, nem lhes despertar o interesse por bebidas alcoólicas. A observação e convivência com tais hábitos negativos é um tentador convite à imitação.

É preciso lembrar sempre que tabagismo, consumo nocivo de álcool, obesidade e sedentarismo estão entre as causas principais de doenças cardiovasculares e de outras moléstias que também as provocam, como diabetes, excesso de colesterol e triglicérides no sangue e hipertensão arterial.

Assim, neste 12 de outubro, vamos dar um duplo presente às crianças brasileiras: a mudança de hábito dos próprios pais, para que convivam com elas mais tempo e em boas condições; e um futuro melhor e mais feliz para nossas meninas e nossos meninos, contribuindo para que tenham muita saúde quando forem adultos.

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*Ieda Biscegli Jatene é cardiologista e diretora da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo

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