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Atitude responsável contra uma doença silenciosa e traiçoeira

Frear a epidemia de diabetes exige uma mudança de foco: pensar menos em sintomas, e mais em prevenção e exames

Por Dr. José Luiz Aziz*
1 ago 2017, 18h12

O diabetes, caracterizado pelo aumento da glicose (açúcar) no sangue, pode provocar uma série de danos ao organismo. Exemplos: perda da visão, impotência sexual, dificuldade de cicatrização de feridas, amputação de membros e mau funcionamento de órgãos vitais, tais como coração, rins e cérebro.

Portanto, é preocupante o aumento de 61% dos casos no Brasil na última década, apontado pela Vigitel 2016 (Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico), realizada pelo Ministério da Saúde. Quase 9% dos habitantes de nosso país são diabéticos, incluindo-se entre os cerca de 380 milhões de portadores da doença em todo o mundo.

Conter o avanço desse problema está ao alcance de cada indivíduo. Embora o envelhecimento seja um fator de risco para o tipo 2 da doença, ela é causada muito por causa de obesidade, maus hábitos alimentares e sedentarismo. Assim, atitudes como praticar exercícios regularmente e manter peso adequado são fortes aliados.

Já o diabetes do tipo 1, que aparece predominantemente na infância, deve-se à incapacidade do pâncreas de produzir um hormônio denominado insulina, regulador da quantidade de açúcar no sangue. Não sabemos como evitar essa doença, porém hábitos equilibrados ajudam o paciente a ganhar saúde e qualidade de vida.

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A prevenção é decisiva, porque os danos podem ser graves. Só para citar um caso, a possibilidade de um infarto aumenta 40% nos homens diabéticos e 50% nas mulheres.

Além da vida saudável, o ideal é realizar um checkup todo ano, no qual se verificam os níveis de glicose, colesterol, triglicérides, pressão sanguínea… Com esse procedimento, dá para diagnosticar o diabetes em uma fase na qual o tratamento costuma apresentar bons resultados.

Atitude preventiva e exames de sangue anuais são especialmente importantes no caso do diabetes, que, silencioso e traiçoeiro, não apresenta sintomas iniciais. Quando estes se manifestam, a doença poderá estar em fase adiantada.

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Feito o diagnóstico, o tratamento deve ser imediato e regular. O médico avaliará se há necessidade de remédios por via oral e/ou insulina, frequência e dosagem. Dieta saudável, abolição do consumo de açúcar e exercícios físicos também são fundamentais para o restabelecimento dos níveis normais de glicose.

Combater o diabetes é essencial para a melhoria da saúde pública, em especial na redução da ocorrência de doenças cardiovasculares, as que mais matam no Brasil e no mundo. Independentemente de campanhas e políticas governamentais, prevenção e controle dependem muito de uma atitude responsável de cada pessoa perante a sua própria vida!

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*José Luiz Aziz é cardiologista e diretor da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp).

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