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Médicos, nutricionistas e outros profissionais da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp) explicam as novas (e clássicas) medidas para resguardar o peito
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A cardiologia precisa ir aonde o povo está

Um médico conta as principais novidades do maior congresso brasileiro sobre a saúde do coração. Elas podem repercutir no seu dia a dia!

Por Dr. José Luiz Aziz, cardiologista*
Atualizado em 29 out 2019, 10h58 - Publicado em 11 jul 2019, 18h39

“Todo artista deve ir aonde o povo está”. E o cardiologista também! A analogia com a célebre frase do cantor Milton Nascimento é oportuna para enfatizar a importância de tornar acessíveis à população não apenas os serviços presenciais dos médicos, como também o conhecimento aplicado ao atendimento e a disseminação da consciência sobre prevenção e bons hábitos cotidianos. Atender a tais objetivos tem sido uma das marcas do Congresso da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), cuja 40ª edição realizou-se em junho, na capital paulista.

Reunimos especialistas dos mais avançados centros médicos e de pesquisa e estudos de grande relevância, tornando toda essa informação disponível para milhares de médicos e profissionais de saúde de todo o Brasil. Este ano, 8 mil pessoas foram ao evento. Um recorde!

Mas nós não nos restringimos aos profissionais de saúde. A Socesp se esforçou para levar todo esse conhecimento de modo direto à sociedade.

Nesse contexto, é oportuno citar alguns exemplos, como a pesquisa de mestrado da psicanalista Suzana Avezum, apresentada no congresso. Seu estudo, com 130 pacientes, demonstrou que pessoas que já haviam infartado tinham mais dificuldade para perdoar. Também por causa do congresso, o trabalho teve grande repercussão na mídia jornalística e contribuirá para que muitas pessoas reflitam sobre a importância da serenidade ante situações que poderiam levá-las a um estresse agudo, com risco cardiovascular.

No evento, também levamos a cardiologia para questões típicas do dia a dia. Foram apresentados, por exemplo, dois estudos que desmistificaram crenças prejudiciais à saúde. O primeiro é da nutricionista Rosana Raele. Reafirmando o caráter nocivo da ingestão inadequada de toda bebida alcoólica, ela citou numerosos experimentos que apontam evidências de que o consumo moderado de vinho reduz os riscos cardíacos. O consumo moderado de vinho, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), representa uma dose diária para mulheres e duas para homens. Uma dose significa 90 mililitros (ml) de vinho tinto ou 125ml de vinho branco.

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O segundo tema referiu-se ao cigarro eletrônico e ao “mito” de que ajuda a largar de fumar. “É proibido pela Anvisa. É nocivo à saúde e não deve ser utilizado em terapias para que as pessoas abandonem o tabagismo”, afirmou categoricamente Márcio Gonçalves de Sousa, do Instituto Dante Pazzanese de Cardiologia, especialista em tratamento do tabagismo pela Mayo Clinic (2010) e doutor em Cardiologia pelo INCOR-FMUSP.

O congresso da Socesp também chegou até a população com o treinamento de 800 alunos de escolas públicas de São Paulo. Eles aprenderam a fazer a massagem de ressuscitação cardiorrespiratória e a chamar corretamente o socorro para o atendimento urgente às vítimas. Trata-se de um público multiplicador de boas práticas e de informação, tanto no âmbito escolar, quanto familiar. Por isso, estamos fazendo seu treinamento em massa, numa agenda anual de trabalho.

E, na abertura de nosso evento, ainda anunciamos um programa em parceria com o Metrô de São Paulo que evidencia com ênfase como é possível chegar na população. Por meio das televisões dos vagões de todos os trens, um vídeo didático mostrará a importância da prevenção do infarto.

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Acesso universal à saúde, como determina a Constituição do Brasil, não se limita à rede pública de atendimento. Passa, também, pela democratização da informação e do conhecimento e de sua aplicação prática no contexto da sociedade.

*Dr. José Luiz Aziz é cardiologista e Diretor de Comunicação da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo.

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