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Pediatras e outros experts da Sociedade de Pediatria de São Paulo discutem e ensinam medidas básicas para a criançada se desenvolver com saúde
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Problemas na escola: como lidar?

Médica esmiúça as principais situações adversas que a criançada pode enfrentar na sala de aula

Por Dra. Glaura César Pedroso*
7 fev 2017, 11h47

A escola é parte importante da vida da criança e ocupa grande parcela do seu tempo. Trata-se de uma instituição onde se encontram pessoas de várias origens, idades, estruturas familiares, formas de se posicionar e agir na vida. E é natural que problemas possam surgir com essa convivência. Além disso, a escola tem regras e códigos para garantir o convívio e o aprendizado. Questionar essas regras e buscar mudanças positivas é salutar, mas o respeito aos seus princípios é fundamental.

Alguns dos principais problemas enfrentados por escolas e famílias nesse sentido são:

1. Dificuldade de adaptação: ambiente novo, contato com outras crianças e adultos, regras novas, distância dos pais (principalmente para as crianças mais novas e no início do ano letivo) podem ser fatores de estresse, levando a mudanças de comportamento, aceitação alimentar e sono que podem ser percebidas pelos familiares.

A observação atenta e conversas com a criança e com os professores já resolvem grande parte dos casos. Às vezes, os problemas persistem e pode ser necessário procurar um apoio profissional mais especializado. É preciso lembrar que nem todos os alunos se adaptam inicialmente a todas as escolas e os adultos devem ter bom senso e compreensão para encontrar a melhor solução.

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2. Desempenho ou comportamento divergentes do esperado: crianças diferem umas das outras e podem ser naturalmente mais tímidas ou mais extrovertidas, mais agitadas ou mais tranquilas, preferir uma ou outra atividade… Devemos compreender o que é esperado para cada idade e contexto social.

Leia também: Coma bem para ter um melhor desempenho na escola

Por exemplo: uma criança de cinco ou seis anos não fica sentada ou mantém a atenção durante o mesmo tempo que uma de sete anos. O desenvolvimento não pula etapas. Exigir comportamento e desempenho além da maturidade pode ser prejudicial ao desenvolvimento infantil e à vida escolar. Por outro lado, um aluno que apresente defasagem no seu desenvolvimento em relação aos colegas da mesma idade pode necessitar de acompanhamento individualizado e, em alguns casos, avaliação por profissionais de saúde.

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3. Dificuldade para inclusão social: a escola é local de aprender a conviver com as diferenças e a trabalhar a cooperação e a inclusão. Comportamentos de rejeição, exclusão e opressão entre os alunos precisam ser detectados e combatidos, e o exemplo precisa vir também dos adultos.

Crianças e adolescentes devem desenvolver habilidades de proteção e cooperação para compreender que cada ser humano é único, todos temos limitações e que respeitar as diferenças é o que nos fortalece como pessoas e grupos. A educação para os direitos humanos começa desde cedo.

Uma vez identificado o problema da criança no contexto da escola ou da sala de aula, a primeira medida é buscar o diálogo. Conversar com a equipe escolar, buscar outros conhecimentos e aconselhamento quando necessário, estabelecer parcerias (entre instituição, família e profissionais de saúde) são condições fundamentais para solucionar as dificuldades, transformando-as em oportunidades de desenvolvimento e aprendizado para todos.

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* Dra. Glaura César Pedroso é pediatra da Universidade Federal de São Paulo e membro da Sociedade de Pediatria de São Paulo

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