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Precisamos capacitar profissionais no atendimento a quem enfrenta o câncer

Hospitais e profissionais devem conhecer as particularidades do diagnóstico e do tratamento da doença para oferecer assistência de qualidade

Por Dr. Cheng Tzu Yen, Dra. Eliza Dalsasso Ricardo e Dra. Taciana Sousa Mutão, oncologistas*
27 ago 2020, 11h58

É cada vez mais comum lembrarmos de alguma história marcante, ou mesmo de um conhecido ou familiar, com o difícil diagnóstico de câncer. Isso porque a população está envelhecendo e vivendo mais, e o câncer se torna uma das principais causas de morte no Brasil e no mundo.

O conhecimento e progresso da oncologia, a ciência que estuda os tumores, crescem rapidamente ano após ano, se tornando uma especialidade que integra profissionais de diversas áreas da saúde. A complexidade que esse grupo de doenças apresenta exige constante atualização para ser adequadamente tratada. O olhar especial que cada paciente merece passa por acolhimento e por particularidades do seu problema — assim como existem peculiaridades no atendimento a vítimas de infarto, derrame ou demência.

O paciente com câncer é e será frequente em qualquer hospital, do pronto-socorro até a unidade de terapia intensiva (UTI). Seja em decorrência de efeitos colaterais provocados pelos tratamentos, seja por um sangramento intestinal repetitivo ou pela perda de peso significativa e não intencional… Alguns desses sinais, é bom lembrar, são a primeira manifestação de um tumor maligno e podem ser identificados de forma eficaz por uma equipe bem treinada, antes mesmo de o indivíduo chegar ao consultório do oncologista. Isso evita inclusive um diagnóstico tardio e aumenta as chances de cura.

A maioria dos pacientes com câncer, em algum momento durante o curso da doença, passa pelo pronto-atendimento. Pode ser antes mesmo do diagnóstico ou devido a uma intercorrência durante o tratamento. Uma educação continuada prepara os profissionais para suspeitar de um tumor ainda não diagnosticado e encaminhar o paciente a exames e, se necessário, ao especialista. E também os instrui a lidar com alguém que já está com o quadro confirmado.

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Todas essas questões são contempladas na segunda Jornada de Urgências e Emergências Oncológicas do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo, que já conta com mais de 600 participantes. Devido à pandemia de Covid-19, este ano o evento acontece em formato online durante todo o mês de agosto. Em aula inaugural e gratuita, a experiência do hospital no tratamento da Covid-19 foi tema de mesa-redonda com diversos profissionais e experts em telemedicina.

Os palestrantes convidados abordam os principais temas e desafios em emergências oncológicas através de casos clínicos com votação interativa pela audiência. O caráter multiprofissional é uma prioridade, com tópicos envolvendo do manejo de toxicidade em imunoterapia, controle de dor, náuseas e vômitos à abordagem do paciente idoso com câncer. A ideia é municiar os profissionais com conceitos e propostas capazes de salvar vidas.

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A troca de experiências e a capacitação de médicos, enfermeiros, entre outros, são determinantes para criar um ambiente devidamente preparado ao atendimento do paciente com câncer, não importa onde ele estiver.

* Dr. Cheng Tzu Yen, Dra. Eliza Dalsasso Ricardo e Dra. Taciana Sousa Mutão são médicos do Centro Especializado em Oncologia do Hospital Alemão Oswaldo Cruz, em São Paulo

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