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Os mandamentos do pé diabético para prevenir lesões e amputações

Entre 40 e 70% das amputações de extremidades inferiores estão ligadas ao diabetes. Mas dá para prevenir a complicação, ensina médica

Por Roberta Campos, angiologista e cirurgiã vascular*
3 dez 2020, 07h25

O diabetes é uma doença crônica grave, com múltiplos fatores envolvidos. Em 2015, a prevalência global girava em torno de 415 milhões de pessoas acometidas e há previsão de que atinja 642 milhões em 2040. Estima-se que, até 2030, 4,4% da população mundial desenvolva a doença, segundo a Federação Internacional do Diabetes.

Uma das principais complicações do diabetes mal controlado é o chamado pé diabético. A glicemia elevada provoca alterações nos nervos em várias áreas do corpo. E essas alterações, associadas a traumas, deformidades e problemas vasculares, representam os fatores mais importantes no desenvolvimento de lesões nos pés de quem convive com o diabetes.

O Consenso Internacional do Pé Diabético, elaborado pelo Grupo de Trabalho Internacional sobre Pé Diabético em 2001, informa que 85% das amputações das extremidades inferiores relacionadas à doença são precedidas de uma ulceração (feridas) nos pés. Quarenta a setenta por cento das amputações das extremidades inferiores estão relacionadas ao diabetes.

A educação e a conscientização dos pacientes são aspectos cruciais para evitar desfechos tão trágicos. Esse trabalho envolve as próprias pessoas com diabetes, mas também profissionais de saúde e familiares que os apoiam nos cuidados. Existem algumas orientações fundamentais para realizar a prevenção. São os mandamentos do pé diabético:

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  1. Não fazer compressas nos pés, nem quente nem fria ou gelada;
  2. Usar meia sem costura ou usá-la com a costura para fora;
  3. Não remover as cutículas das unhas dos pés;
  4. Não usar sandálias com tiras entre os dedos;
  5. Cortar as unhas retas e acertar os cantos com lixa de unhas;
  6. Hidratar bem os pés;
  7. Nunca andar descalço;
  8. Olhar sempre a planta do pé e tratar logo qualquer arranhão ou ferimento;
  9. Não usar sapato apertado ou de bico fino;
  10. Tratar as calosidades com profissionais da saúde;
  11. Olhar o interior do sapato antes de usá-lo;
  12. Enxugar bem entre os dedos depois do banho.

Observando essas medidas simples e mantendo o acompanhamento médico, é possível diminuir o risco de complicações e amputações.

* Roberta Campos é angiologista e cirurgiã vascular e presidente da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular – Regional Maranhão (SBACV-MA)

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