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O que o maior congresso de radiologia trouxe de novo

Dois médicos contam as novidades que podem mudar o diagnóstico e, consequentemente, o tratamento de várias doenças

Por Gustavo Meirelles e Rogério Caldana, radiologistas*
Atualizado em 29 jul 2019, 10h29 - Publicado em 14 dez 2018, 19h28

A edição de 2018 do congresso da Sociedade de Radiológica da América do Norte (RSNA) teve grande enfoque em tecnologias emergentes, como a inteligência artificial e o seu papel no fortalecimento da atuação do radiologista como peça-chave no cuidado do paciente. Na conferência de abertura, a presidente da RSNA, Vijay Rao, enfatizou o papel crescente do radiologista como centralizador do atendimento, discutindo as indicações dos exames com o enfermo e os outros profissionais.

O radiologista passa a ser um assessor médico, que esclarece os achados nos exames de imagem e eventuais necessidades de estudos adicionais. Assim, garante que os pacientes tenham o melhor atendimento possível e uma boa compreensão da indicação de seus exames e resultados.

Voltando ao congresso, a médica Vijay reforçou a importância da inteligência artificial para a detecção automática de achados urgentes. Aí, o radiologista pode priorizar o caso e acelerar todo o processo de tratamento. A inteligência artificial é tão promissora que Vijay anunciou o lançamento de um periódico científico exclusivo para seu uso na radiologia, em 2019.

Outra apresentação de destaque foi de Michael Recht, chefe do departamento de Radiologia da New York University (EUA). Ele ressaltou as ameaças recentes à atuação do médico radiologista, como necessidade crescente de maior produtividade para fazer frente às reduções de remuneração dos exames por parte das fontes pagadoras (planos de saúde) e a maior carga de trabalho. Nos Estados Unidos, a Síndrome de Burnout, uma exaustão decorrente do estresse no trabalho, atingiu 45% dos profissionais da área. É um alarme que precisamos ouvir.

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Mas o que isso tem a ver com você? Ora, sem condições adequadas do trabalho, o radiologista terá maior dificuldade de garantir o melhor atendimento possível.

Nesse sentido, Recht mencionou também que a inteligência artificial e outras ferramentas pode reduzir o tempo de trabalho e as tarefas repetitivas. Isso liberaria o radiologista para atuação em conjunto com o médico clínico, colocando o paciente no centro do cuidado.

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Mas o congresso não ficou apenas nas aulas científicas. Para ter ideia, ele contou com mais de 700 expositores – a inteligência artificial também foi o tema central aqui, merecendo um setor à parte com inúmeras startups e empresas já consolidadas, como o Google, cada vez mais presente e atuante no mercado de saúde.

Foram expostos ainda tomógrafos com níveis de radiação cada vez mais baixos, o que minimiza eventuais riscos à saúde. Vimos também aparelhos de ressonância magnética mais compactos e mais rápidos, além de sistemas de ultrassonografia móveis, inclusive conectados a smartphones e com armazenamento de imagens na nuvem. Tudo isso pretende oferecer conforto e qualidade no atendimento.

*Gustavo Meirelles e Rogério Caldana são radiologistas e gestores médicos do Grupo Fleury

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