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Especialista alerta para diagnóstico de doenças inflamatórias intestinais

Médico aborda os sintomas e as consequências de retocolite ulcerativa e doença de Crohn, dois problemas que abalam o intestino

Por Marcelo Borba, coloproctologista*
Atualizado em 20 Maio 2020, 10h20 - Publicado em 21 Maio 2019, 18h27

As doenças inflamatórias intestinais (DII) são alterações estruturais que provocam uma inflamação crônica no aparelho digestivo. As principais são a retocolite ulcerativa inespecífica e a doença de Crohn. A primeira atinge apenas o intestino grosso, enquanto a segunda pode comprometer principalmente o intestino delgado, o grosso e o canal anal.

Acredita-se que mais de 5 milhões de pessoas são acometidas pelas DII no mundo – e essa incidência está em ascensão. Elas são mais frequentes nos países desenvolvidos e principalmente no mundo ocidental, embora, desde o final do século 20, o número de casos tenha aumentado na Ásia, na América Latina e no Oriente Médio devido à industrialização e ocidentalização dos hábitos nesses locais.

Nós não temos estatísticas oficiais no Brasil, porém sabemos que nos últimos anos os episódios de doenças inflamatórias intestinais estão aumentando. No Sudeste e no Sul do país, concentram-se 80% dos pacientes com essas enfermidades.

As DII não têm cura, mas o diagnóstico precoce ajuda a evitar complicações e minimizar os sintomas.

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Os sintomas das doenças inflamatórias intestinais

As DII ainda são de causa desconhecida e, na maioria das vezes, acometem indivíduos entre 15 e 50 anos. Suas manifestações são diversas, mas os sintomas mais frequentes incluem:

  • Dor abdominal
  • Diarreia com muco e sangue
  • Emagrecimento
  • Em alguns casos, fístulas anais com saída de secreção purulenta

O diagnóstico é baseado na história do paciente e em avaliações físicas no consultório. Exames como colonoscopia, estudo radiológico do trânsito intestinal, tomografia computadorizada e ressonância magnética também podem entrar em cena.

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Não existe prevenção para as doenças inflamatórias intestinais. Isso aumenta a relevância do diagnóstico precoce e do tratamento adequado.

O tratamento inicial geralmente é clínico e envolve diferentes medicações, que variam para cada paciente e sua evolução. Nos quadros mais graves, uma cirurgia pode ser necessária.

Um dos avanços mais recentes é o emprego da terapia biológica. Essa linha de tratamento conta com medicamentos que diminuem a resposta inflamatória. Eles têm tido bons resultados no tratamento das doenças inflamatórias intestinais, apesar do alto custo e de não serem isentos de efeitos adversos.

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*Dr. Marcelo Borba, membro titular da Sociedade Brasileira de Coloproctologia

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