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Diabetes: a doença crônica que não espera a pandemia passar

O coronavírus dificultou o controle do diabetes, ao mesmo tempo que essa doença está associada a casos mais graves de Covid-19. Como contornar o cenário?

Por Priscila Olim de Andrade Mattar, endocrinologista*
Atualizado em 14 abr 2021, 18h50 - Publicado em 14 abr 2021, 15h52

O Brasil conta com mais de 13 milhões de brasileiros vivendo com diabetes, muitos dos quais dependem exclusivamente da insulina como forma de tratamento. Todas essas pessoas precisam seguir uma rotina de cuidados, da alimentação ao uso de medicamentos, que não pode parar nem em tempos de pandemia de Covid-19.

Ainda assim, pesquisadores da Universidade de São Paulo mostraram mudanças consideráveis na rotina desses pacientes já em 2020. Eles notaram redução da atividade física e pior controle dos níveis de açúcar no sangue, dois fatores importantes para o controle do quadro clínico e para manter indivíduos com diabetes longe dos prontos socorros.

Uma compilação de estudos feitos pela Universidade John Hopkins, nos Estados Unidos, indicou que quase um terço das complicações e das subsequentes mortes pelo coronavírus aconteceram em pacientes com diabetes. Cada vez fica mais claro que doenças metabólicas, obesidade e diabetes têm um papel preponderante no agravamento da Covid-19.

Esse é um dos motivos pelos quais a comunidade médica reforça a importância do controle e da manutenção da rotina saudável para quem possui diabetes. E pensando no contexto atual, nas pessoas e nos seus familiares, a Associação de Diabetes Juvenil (ADJ), a Associação Nacional de Atenção ao Diabetes (ANAD) e a Novo Nordisk, com o apoio da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP) e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (CONASEMS), lançaram recentemente a campanha “A Caneta da Saúde”. O objetivo é informar os pacientes sobre as vantagens das canetas preenchidas de insulina, estimulando o uso de um recurso que está disponível no SUS, em todo o Brasil, para pessoas com diabetes tipo 1 ou tipo 2 (preferencialmente acima de 50 anos ou abaixo de 19 anos).

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Essa tecnologia contribui para a melhor qualidade de vida e para o controle glicêmico, levando à redução das emergências hospitalares. Ela é mais fácil de aplicar e oferece maior autonomia em momentos de isolamento social. Isso sem contar que a caneta preenchida de insulina gera menos dor na aplicação e é mais simples de transportar. As informações estão no site www.acanetadasaude.com.br

Meu desejo é o de que, quando esses tempos difíceis forem superados, possamos olhar para o passado sabendo que fizemos tudo o que estava ao nosso alcance para que as pessoas com diabetes transitassem por esse momento delicado da melhor forma possível. Pequenas mudanças fazem grandes diferenças, especialmente dentro desse contexto.

*Priscila Olim de Andrade Mattar é endocrinologista e diretora médica da Novo Nordisk

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