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Você pode (ou melhor, deve) se preparar para um envelhecimento saudável. A geriatra Maisa Kairalla, da Universidade Federal de São Paulo e da Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, ensina como
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Por que caminhamos mais devagar quando envelhecemos?

Nossa colunista explica o elo entre a manutenção da massa muscular, a mobilidade e o ganho em expectativa de vida

Por Dra. Maisa Kairalla
Atualizado em 30 out 2018, 12h59 - Publicado em 5 jun 2018, 12h17

Já reparou que os idosos costumam caminhar mais lentamente? O que será que está por trás dessa marcha reduzida? Há uma explicação física, baseada em achados científicos, para essa história. Com o passar dos anos, geralmente após os 30, a maioria das pessoas começa a perder pequenas quantidades de massa muscular.

E o que isso tem a ver com as caminhadas? Bem, uma pesquisa publicada no início do ano pela Universidade Carnegie Mellon, nos Estados Unidos, constatou que os idosos caminham a uma velocidade menor e cansam mais rapidamente devido à perda de força e massa nos músculos das pernas. Mais do que isso, os estudiosos verificaram que o perfil da macha do indivíduo mais velho pode estar associado à sua expectativa de vida.

Segundo o estudo, esse declínio no desempenho da marcha é capaz de levar a um estilo de vida sedentário, contribuindo para a piora do estado geral de saúde. Estima-se que isso possa gerar uma redução de dez anos na sobrevida.

Para melhorar as coisas e evitar essas perspectivas, os pesquisadores sugerem hábitos e medidas que permitam a construção e reparação dos músculos das pernas. Assim ficaria mais fácil caminhar e ter uma vida ativa e equilibrada, fator essencial para a longevidade.

Para se ter uma ideia da dimensão dessa questão, 4% dos homens e 3% das mulheres com idade entre 70 e 75 anos e 16% dos homens e 13% das mulheres com 85 anos ou mais apresentam perda acentuada da massa muscular, segundo dados da Fundação Internacional de Osteoporose. A situação pode evoluir inclusive para uma condição chamada de sarcopenia, que consiste na perda da massa e da força dos músculos e está diretamente relacionada ao envelhecimento. A sarcopenia, por sua vez, afeta o equilíbrio, a marcha e a capacidade de realizar atividades rotineiras.

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Sabemos que a diminuição da mobilidade pode induzir um círculo vicioso de redução das atividades físicas, o que afeta em cheio a qualidade e a expectativa de vida. Por isso, a prática de exercícios regulares, em especial os treinos de força com uso de pesos, associada a uma dieta balanceada com bom espaço para proteínas, é pré-requisito para prevenir ou minimizar a perda de massa muscular e mesmo do tecido ósseo.

Exercício físico é uma das ferramentas básicas para chegarmos bem à velhice. Procure ter o hábito de realizar caminhadas diárias de pelo menos 30 minutos. Isso já ajuda bastante. O ato de caminhar nos faz gastar energia, ter controle sobre os movimentos e bota para trabalhar os sistemas cardíaco, pulmonar, nervoso e musculoesquelético. Se puder agregar outras atividades esportivas à rotina, tanto melhor. Sua saúde agradece. Hoje e lá na frente.

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