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Pílula do câncer começa a ser testada em humanos

Os testes clínicos com as cápsulas de fosfoetanolamina sintética visam descobrir sua segurança e real eficácia contra os tumores

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 27 out 2016, 21h47 - Publicado em 22 jul 2016, 14h51

Após estudos em animais — alguns positivos e outros não —, a fosfoetanolamina sintética começou a ser avaliada em seres humanos. Aprovados pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa, do Ministério da Saúde, os testes tiveram início na segunda-feira, 25 de julho. 

Os estudos clínicos, conduzidos pelo Instituto do Câncer do Estado de São Paulo (Icesp), preveem uma primeira fase com dez pacientes para determinar a segurança da dose utilizada. Depois, serão incluídos 21 voluntários para cada um dos dez tipos de câncer a seguir: cabeça e pescoço, pulmão, mama, intestino, colo uterino, próstata, pâncreas, estômago e melanoma. Caso a substância apresente resultados promissores, serão adicionados mais participantes em cada uma dessas variações da doença até atingir um máximo de 1 mil voluntários — 100 para cada câncer. 

Todo o processo será monitorado de perto por uma equipe multiprofissional coordenada por Paulo Hoff, um dos mais renomados oncologistas do país. Gilberto Chierice, químico que desenvolveu a molécula na USP, em São Carlos, vem acompanhando o processo inteiro, segundo nota da Secretaria do Estado da Saúde de São Paulo.

No momento, a fosfoetanolamina sintética não pode ser distribuída no Brasil, apesar de quem já conseguiu esse direito poder continuar tomando-a. Mesmo assim, há casos de cápsulas sendo contrabandeadas de fora para dentro do país, o que representa um risco adicional para a saúda da população.

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