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Guia do travesseiro: 6 fatores para considerar na hora de escolher o seu

Acertar na altura, na maciez e até na fronha pode ser o passaporte para o descanso pleno e um corpo livre de dores.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 13 set 2019, 18h25 - Publicado em 23 out 2014, 22h00

1. Matéria-prima

Para começo de conversa, a mesma regra que levamos em conta para a escolha do colchão vale no caso do encosto da cabeça: ele não pode ser molenga nem muito duro. E, apesar de o material que preenche o travesseiro estar muito associado a esse aspecto, a informação não precisa ser levada a ferro e fogo. Ora, os recheios menos densos tendem a ser macios demais, mas isso pode ser compensado com um volume maior do material. Já os compactos, apesar de evitar a invasão de ácaros e substâncias causadoras de alergias, são mais duros mesmo. Na dúvida, fique com aquele que traz maior sensação de relaxamento. Conheça alguns a seguir.

Pena de ganso
Em certas pessoas, pode desencadear crises alérgicas. Se não for seu caso, afunde a cabeça nele sem preocupação. Mas lembre-se: uma capa antiumidade é bem-vinda para repelir ácaros.

Espuma
Divide opiniões de ortopedistas: muito duro para uns, com a densidade ideal para outros. Há modelos de todos os tipos – alguns até se adaptam ao formato da cabeça.

Látex
Dá um bom suporte. Porém, o material tende a esquentar. Por esse motivo, normalmente se recomenda o uso de uma capa de algodão.

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Ortopédico
Feito para quem tem problemas de postura, costuma ser duro demais para o público em geral. E, se não oferece conforto, fica difícil pegar no sono.

2. Altura

Ao dormir de lado, o travesseiro deve ser alto o suficiente para manter a espinha alinhada. O erro nesse cálculo resulta em uma posição incorreta durante o sono e, claro, incômodos no dia seguinte. Prefere apagar de barriga para cima? Então melhor usar um encosto mais baixo, que não deixe o pescoço projetado para a frente. “O ideal é buscar um travesseiro com densidade de 29 a 34 e com altura de aproximadamente 10 centímetros”, resume o ortopedista Robert Meves, chefe do Grupo de Coluna da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

3. Temperatura

Escuta esta: um estudo sul-coreano das universidades de Gyeongsang e de Sahmyook aponta que uma característica crucial do travesseiro amigo do sono é manter nossa cabeça fresquinha. “No geral, o indicado para dormir é uma temperatura um pouco abaixo da do ambiente”, diz o pneumologista Geraldo Lorenzi Filho, presidente da Associação Brasileira do Sono. Na pesquisa, ficou constatado inclusive que as versões recheadas de pluma de ganso e espuma levavam a um maior aumento de temperatura. Se esses forem seus materiais preferidos, fique tranquilo: as capas de tecido, como a de algodão, ajudam a refrescar a cuca.

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4. A tal fronha

Pensa-se muito no tipo de material que vai para o interior do travesseiro e pouco no que está do lado de fora. Mas é com a fronha que nossa pele trava um contato direto, e, por isso, buscar um tecido que não provoque irritação é fundamental. Geralmente, indicam-se os mais suaves – passe longe de látex ou borracha. Até a estampa entra na conta. Isso porque as cores escuras podem conter tinturas que aumentam o risco de reações alérgicas. Logo, não arrisque. Fique com a clássica fronha branquinha.

5. Pode ser cheiroso?

Por proporcionarem o ambiente adequado ao desenvolvimento de ácaros, os travesseiros sempre visitaram o banco dos réus no caso de alergias respiratórias. Aí veio a solução: apostar em capas impermeáveis e preenchimentos compactos. Tudo parecia perfeito, até que surgiram os exemplares com ervas cheirosas. Por causa deles, o bem-estar do aparelho respiratório voltou a ser ameaçado. “Além de temperatura e poluição, outro fator capaz de desencadear uma crise é a irritação causada pelo odor de um perfume”, explica o alergista Fábio Castro, presidente da Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (Asbai).

6. Troca-troca

Mudar de travesseiro é ótimo porque, com o tempo, eles ficam deformados e cheios de micróbios. Porém, não existe um tempo exato de vida útil para esse amigo noturno – estima-se que gire em torno de dois anos. Entretanto, há estratégias para afastar os ácaros da área. Uma é evitar ao máximo que o travesseiro fique úmido. Então, nada de mergulhá-lo na água. Já o sol é pra lá de desejado: exponha o acessório aos seus raios pelo menos três vezes por semana. “Esse hábito, que caiu em desuso, é superimportante na prevenção de alergias”, informa o alergista Paulo Belluco, também da Asbai.

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