Os pacientes começam a restringir o consumo de alimentos que eles consideram muito calóricos e esses cortes ficam cada vez maiores. Ao mesmo tempo, distorcem a própria imagem corporal e continuam a achar que estão gordos.
Há dois momentos: primeiro, um exagero no consumo de certos produtos. Na sequência, a pessoa se sente culpada e busca alguma maneira de expurgar as calorias. Em geral, ela induz vômito. Ao contrário do que se pensa, quem sofre de bulimia não é necessariamente magérrimo.
O indivíduo devora uma quantidade enorme de comida. Alguns chegam a ingerir de 4 mil a 15 mil calorias em poucos minutos. E não acontece nenhuma tentativa para eliminar esses alimentos. É importante diferenciar episódios isolados de algo mais crônico.
Sigla para transtorno alimentar restritivo evitativo. É o quadro típico de crianças que se recusam a comer um grupo alimentar por motivos que vão de aparência e cor a odor, textura, temperatura e paladar. Cabe atenção quando há déficit de nutrientes essenciais.
O sujeito regurgita um pouco do que comeu na última refeição e mastiga novamente. Parte dos portadores cospe o conteúdo, enquanto outra parcela engole uma segunda vez. Esse processo se repete quase todos os dias e não está ligado a condições médicas, como refluxo.
Ainda não é um transtorno reconhecido por toda a comunidade científica. O que pega aqui é a obsessão por alimentos saudáveis. A questão não está nas calorias de cada prato, mas, sim, na pureza dos produtos. O quadro pode gerar isolamento social e bastante sofrimento.
Não é um transtorno alimentar clássico, mas, sim, uma dismorfia corporal. A obsessão aqui está na ideia de um corpo perfeito, com músculos fortes e torneados. É mais comum em homens jovens que se submetem a uma rotina exaustiva e exagerada de exercícios físicos.
Eis outro quadro que ainda não entrou oficialmente no grupo dos transtornos alimentares. A diabulimia é a junção de diabetes com bulimia. Quem tem a condição deixa de tomar de propósito a insulina (que coloca açúcar dentro das células) com o objetivo de perder peso.
Em inglês, “drunk” significa bêbado. A drunkorexia seria, então, o hábito de substituir a comida por bebidas como uma maneira de inibir o apetite e, assim, emagrecer. O consumo de doses é alto: são cinco ou seis drinques em menos de duas horas.
Em suma, esse transtorno seria o inverso da anorexia. O sujeito não se enxerga gordo, mesmo com todas as mudanças no tamanho de roupas e medidas corporais. Para piorar, ele persiste em hábitos nocivos à saúde e não vê motivos para procurar apoio profissional.
O conceito é recente e abrange qualquer transtorno alimentar que ocorra ao longo dos nove meses de gestação. Pode ser anorexia, bulimia… A prática, claro, traz muitas encrencas: aborto espontâneo e dificuldades no desenvolvimento do bebê são algumas delas.