Quem tem hipersensibilidade dentinária, popularmente conhecida como sensibilidade dentária ou dentes sensíveis, tende a evitar alimentos com uma dessas características: gelado, quente ou doce.
Pudera! Basta dar um gole ou uma garfada neles para sentir, do nada, uma pontada aguda e de curta duração. A sensibilidade é um dos principais distúrbios de saúde bucal entre os brasileiros.
O quadro nada mais é do que um sinal de falha no sistema de proteção dentária.
A seguir, conheça hábitos e condições que merecem mais atenção justamente por causa do alto potencial de abalar esse esquema protetor.
O atrito e a fricção excessiva são capazes de remover a blindagem natural dos dentes. Logo, o correto é investir em uma escova macia. Não tenha receio:
ela limpa de verdade.
Usar a escova com muito vigor ou mais vezes que o necessário pode arruinar a proteção dentária. Para limpar bem, basta massagear os dentes com movimentos circulares.
Os ácidos presentes na boca após uma refeição reagem com a pasta, corroendo o esmalte. Portanto, aguarde até 30 minutos depois de comer para a higienização bucal.
Alguns itens são grandes fontes de ácidos, como refrigerantes e frutas cítricas. Se precisar escovar os dentes logo em seguida à ingestão, faça bochecho com água para aplacar a acidez.
Em caso de refluxo,
os ácidos do estômago voltam para a boca.
E, apesar de rígido, o esmalte é sensível a
essas substâncias. É essencial tratar a doença.
Apertar os dentes de cima contra os de baixo, por estresse ou esforço físico, é um grande fator de risco. Isso só deve ocorrer na hora de mastigar e engolir os alimentos.
O bruxismo e a gengivite abrem caminho para a sensibilidade. Então, é indispensável buscar tratamento – até porque, por si só, esses problemas merecem atenção.