Ela é como uma crise de abstinência. Durante a bebedeira, quem mais trabalha é o fígado, que precisa produzir enzimas para lidar com o excesso de álcool
Quando o trabalho acaba, o fígado quer mais e entra numa espécie de depressão, desorganizando todo o metabolismo. O sistema nervoso tem uma reação parecida.
Aí surgem dor de cabeça, enjoo, diarreia, sensibilidade à luz e um cansaço enorme
Essa sensação está associada ao excesso de bebida – principalmente aos destilados.
Álcool demais agride as paredes do estômago e do esôfago e, dependendo da gravidade, vale apostar em remédios
As destiladas são mais perigosas porque tendem a entrar mais rápido na corrente sanguínea.
Mas é importante ficar de olho no teor alcoólico – quanto mais alto, maior a probabilidade de intoxicação e ressaca
Respeite seus limites. Aumente a tolerância, fazendo o álcool entrar mais lentamente na corrente sanguínea.
A melhor forma de fazer isso é comendo bem – antes e enquanto estiver bebendo
Ele é um alimento e, portanto, evita a rápida entrada do álcool no sangue. Mas tomado puro pode dar enjoo.
É melhor usá-lo para temperar a comida que ajudará a processar o álcool
Quanto mais água, melhor. Antes, durante e depois de beber. Ela dilui o álcool e facilita o trabalho do fígado e dos rins, que eliminam mais rapidamente os resíduos tóxicos do organismo
Como se trata de uma síndrome de abstinência, tanto a cervejinha como outras receitas (tipo gim tônica) podem ajudar o fígado a se recompor.
Mas há quem não suporte o cheiro de álcool por algum tempo
Sim. Quanto mais nicotina, menos oxigênio no sangue. Daí o processo de intoxicação pela bebida alcoólica é mais rápido
+ Não exija do organismo. Descanse no silêncio e no escuro
+ Tome muito líquido: água e sucos de frutas são ótimas opções
+ Comida? Só se sentir fome. E pegue leve na primeira refeição