Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Experiências ruins no Facebook podem levar à depressão

Jovens que sofrem por causa de problemas associados à rede social, como bullying, seriam até 3,5 vezes mais propensos a desenvolver a doença

Por Thiago Nepomuceno
Atualizado em 9 abr 2018, 15h30 - Publicado em 9 set 2016, 15h30

O Facebook não é tão inocente quanto parece. É o que mostra um estudo recente da Universidade Brown, nos Estados Unidos. “É importante as pessoas levarem mais a sério o uso de redes sociais e entenderem que seu impacto não é menos significativo só porque se trata de uma experiência virtual e não pessoal”, disse a epidemiologista Samantha Rosenthal, líder do trabalho, ao site da universidade. Na pesquisa, ela e sua equipe analisaram a relação de 264 jovens adultos com a plataforma de relacionamentos criada por Mark Zuckerberg. O interessante é que esses participantes eram adolescentes quando se inscreveram em um outro projeto, lá em 2002, época em que o Facebook não existia. Ou seja, os experts puderam comparar a situação da moçada antes e depois do surgimento da famosa rede social.

Bem, na análise atual, os cientistas constataram logo de cara que 82% dessa turma já tinha passado por alguma situação ruim envolvendo o site, e 63% relataram ao menos quatro experiências desagradáveis ao longo da juventude. Outro dado importante: 24% dos voluntários apresentaram sintomas moderados ou graves de depressão. Depois de analisar esses e outros números, o time de Samantha chegou à seguinte conclusão: qualquer tipo de experiência negativa no Facebook aumenta em 3,2 vezes a probabilidade de desenvolver a doença caracterizada por uma tristeza profunda. No entanto, esse risco varia de acordo com o tipo de situação enfrentada pela pessoa. Por exemplo: de acordo com o estudo, o bullying eleva em 3,5 vezes o risco de depressão, enquanto o chamado “contato indesejado” faz esse perigo subir 2,5 vezes.

E, como dá para imaginar, a frequência da chateação também importa. Apenas um episódio de bullying já deixaria o indivíduo mais vulnerável à depressão. Mas só quatro ou mais casos de contatos indesejados ou desentendimentos, por sua vez, contribuiriam para o aparecimento da doença. “Conseguimos responder àquela questão sobre o ovo e a galinha. Ou seja, o que veio primeiro: efeitos adversos do Facebook ou depressão e baixa autoestima?”, provocou o epidemiologista Stephen Buka, coautor da pesquisa.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.