Assine VEJA SAÚDE por R$2,00/semana
Continua após publicidade

Vacinas depois dos 60 anos: o que é importante saber

A Sociedade Brasileira de Imunização lançou uma campanha para incentivar a vacinação nessa faixa etária. Conheça as doenças que mais cobram essa prevenção

Por Ana Luísa Moraes
Atualizado em 23 set 2019, 18h16 - Publicado em 23 Maio 2017, 16h42

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a população idosa do nosso país vai corresponder a 66,5 milhões de pessoas em 2050 — isso é mais do que o triplo dos 19,6 milhões atuais. O IBGE estima ainda que o grupo vai ultrapassar o de menores de 14 anos. Pensando nesse crescimento, a Sociedade Brasileira de Imunização (SBIm) criou a campanha Quem é Sênior Vacina, focada no pessoal com mais de 60 anos.

O site traz recomendações, explicações, depoimentos, dados e até um mapa para localizar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. Apesar das orientações, é importante conversar com um médico, já que só ele é capaz de avaliar as necessidades e riscos para cada paciente. Confira abaixo informações sobre algumas das principais vacinas indicadas pela SBIm para os idosos:

Doenças pneumocócicas

Continua após a publicidade

Uma a cada quatro ou cinco pessoas acima de 65 anos infectadas pela Streptococcus pneumoniae morre. Essa bactéria, mais conhecida como pneumococos, causa, entre outras doenças, pneumonia e meningite. No caso da última, a letalidade nos idosos chega a 80%. Mesmo entre os que não morrem, sequelas neurológica são comuns.

Ambas essas doenças podem ser prevenidas com uma simples picada. Mas atenção: para os mais velhos, a vacina só está à disposição em clínicas privadas.

Gripe

Continua após a publicidade

O envelhecimento é acompanhado de uma queda natural de imunidade, o que torna essa doença mais prevalente em quem já possui idade avançada. Só para ter uma ideia, até 71,2% das mortes causadas pelo vírus influenza nos Estados Unidos aconteceram em maiores de 65 anos.

Segundo um estudo dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças, também nos Estados Unidos, a vacina preveniu 40 mil  óbitos por lá entre 2005 e 2014. Ela está disponível no Brasil gratuitamente nos postos de saúde.

Herpes-zóster

Essa doença, resultado de uma reativação tardia do vírus da catapora, gera dores excruciantes que podem se tornar crônicas. O incômodo é tanto que está associado à depressão.

Segundo uma pesquisa publicada no periódico BMC Geriatrics, a perspectiva é que as ocorrências aumentem em 3,74% por ano até 2030. Então é melhor se prevenir: a vacina tem eficácia de cerca de 60% contra o surgimento da enfermidade e de 70% contra a da dor crônica. Contudo, está disponível apenas na rede privada.

Continua após a publicidade

Hepatite B

Ela pode deflagrar cirrose e câncer de fígado — enfermidades responsáveis por 686 mil mortes todos os anos. E essa infecção está se alastrando entre os mais velhos, principalmente os do sexo masculino. Em 2002, eram 2,8 homens acometidos a cada 100 mil pessoas. Já em 2015, o número saltou para 11,4.

A vacina existe e está disponível gratuitamente. Mas só para quem possui menos de 49 anos de idade.

Continua após a publicidade

Difteria, Tétano e Coqueluche

A vacina tríplice bacteriana acelular do tipo adulto, ou dTpa, protege contra as três encrencas citadas acima. Apesar de as estatísticas atuais não apontarem uma alta taxa de infecção entre adultos, especula-se que, em parte, isso seja resultado da ausência de sintomas aparentes. Em outras palavras, muitas pessoas podem ter sido invadidas por esses micro-organismos e não saber disso. A principal questão, nesse caso, é proteger os mais novos — mais especificamente os menores de seis meses.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Domine o fato. Confie na fonte.

10 grandes marcas em uma única assinatura digital

MELHOR
OFERTA

Digital Completo
Digital Completo

Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 2,00/semana*

ou
Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba Veja Saúde impressa e tenha acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

a partir de R$ 12,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$96, equivalente a R$2 por semana.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.